Partido Operário Revolucionário: Os Trotskistas

Acompanhamos na nossa última postagem (14) de julho o Movimento de Esquerda chamado de Ação popular – AP. Na postagem de hoje iremos falar do Partido Operário Revolucionário – POR.

Quais os planos a serem traçados por este partido no contexto cruel, deplorante em que o País viveu? De que forma esses planos interferiram e contribuíram para eliminar o período autoritário instalado no Brasil? Como eles construíram seus discursos em Discordância com o Regime Militar?

Feito essas indagações, resta-nos afirmar que este partido se enquadrava nas bases teóricas dos que chamamos de Trotsquistas. E o que significa isso? Ora, nada mais significava do que ter uma visão dualista da história, ou seja, percebê-la sobre o caminho do duplo, dos contrários. Neste sentido os adeptos desse movimento se espelhavam nas ações de Joseph Stalin e do seu contrário e, por tanto, do seu homem base – Trotsky (na foto).

Aqui, importa-nos dizer que este movimento não conseguiu formar uma organização social capaz de deter as ações repressivas, punitivas dos governos militares. Eles possuíam uma visão simplista da história e do momento em que passavam. Segundo Gilvan Rocha “o fanatismo, o sectarismo e a presunção eram os traços marcantes desses grupelhos barulhentos que se algum mérito tiveram, foi o de denunciar, perante reduzidos auditórios e de forma inábil, o nacional-reformismo, propondo como alternativa, a revolução socialista”.
Os trotsquistas avançaram e inclusive chegaram a propor a formação de um partido operário que tivesse bases nos sindicatos. No entanto, essa ação não vingou, uma vez que eles próprios estavam ausentes do movimento sindical.

Confira a Postagem Anterior:

A Ação Popular - Limitações Políticas

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