A POLOP E O ISOLAMENTO DOUTRINÁRIO



Chegamos a nossa penúltima postagem antes da análise que iremos realizar. Nesse sentido iremos abordar hoje o discurso pertinente a POLOP. Quais princípios eram defendidos por esta organização? Em que Lea se diferenciava das demais? Que contribuição trouxe para o momento em questão?

Ora, quando realizamos estes tipos de indagações, perceberemos que pouca coisa mudou. Mas, antes de darmos prosseguimentos faz-se necessário que conheçamos um pouco da história desta agremiação. A POLOP nasceu, como as demais organizações da procura de críticas a principal organização de esquerda na época (PCB).

De inspiração marxista veio a ser formada inicialmente a Organização Revolucionária Marxista. Esta chegou a editar o periódico Política Operária, jornal que serviu para o fortalecimento da denominação POLOP. Faziam parte desta, pessoas com vínculo nas universidades e no meio jornalístico, a saber, Theotônio dos Santos, Juarez Guimarães de Brito, Emir Sader, além, claro, de Eric Sach – Comunista e radicado no Brasil.
Para Jacob Gorender “A POLOP se especializou na crítica ao reformismo e ao nacionalismo, porém se mostrou incapaz de elaborar uma alternativa tática viável”. (GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas. Pg. 36).

Nesse sentido, a POLOP não passou das ideologias, das doutrinas, ou melhor nos expressando, ficou trancada entre quatro paredes, restritas aos intelectuais e o mais grave sem a menor inserção no movimento de massas, sem a menor mobilização  social.

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A SANTA MADRE IGREJA CATÓLICA E O PAPEL DE CONCILIADORA E MANTENEDORA


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