A Juventude: Mudanças e Permanências



Sabe-se que nossas ações são pautadas de mudanças e permanências. Afinal de Contas vivemos em sociedade e nossa postura frente aos fatos correntes depende de nosso lugar, de nossa posição no mesmo, enfim... Será mesmo?

Não devemos nos apoiar em tais assertivas, pois ambas são descabidas. Se assim pensarmos deixaremos de participar de forma efetiva das ações que perpassam pelo espaço social ao qual estamos inseridos, ações essas que, na maioria das vezes interferem negativamente na vida dos cidadãos.

Ademais, quando realizamos tais indagações isso nos leva a outras condicionantes, quais sejam, muitas pessoas ainda estão com mentalidade do Regime Militar, onde os cidadãos não protestavam contra a situação vigente na época e, se assim os fizessem as ações repressivas do Governo eram as mais diversas.
Hoje, vivemos em um Regime Democrático. Mas às vezes duvidamos de disso. As ações para tal são as mais diversas. Vivemos em uma sociedade onde o silêncio impera na maioria dos casos. Mas porque será?

A resposta para isso é muito simples, nossos jovens, ou 98% deles não são politizados. Precisamos urgentemente mudar esse quadro. Necessitamos de pessoas críticas. A palavra chave no nosso meio é, não sem razão, Politização de nossos jovens para podermos conhecer e encarar os cruéis mecanismos de controle social que perpassam no espaço social.

Se tivermos jovens preparados politicamente e socialmente com certeza poderemos discorrer sobre mudar o quadro social.  Entretanto, somente a preparação política e social não é o suficiente. Necessitamos acima de tudo defender nossos ideais. Nunca é demais lembrar que só apontar erros não nos leva ao caminho sonhado: Socialismo. Mas participamos de forma efetiva da luta social. Afinal, “mudamos o mundo na mudança de mente”, de postura, ou melhor, necessita-se, porém, termos posicionamento. Precisamos sempre ter em mente a construção do Socialismo.

3 comentários:

  1. O nível de politização dos jovens hoje é extremamente baixo.
    O que acontece no país deixou de ser assunto de debate dentro das escolas para deixar que os ideais apenas fluam, o que passou a alienar o jovem do que acontece no mundo político. A política passou a ser tratada como um caso aparte que não interfere no cotidiano de cada um, o que faz com que o país caminhe para a total ignorância. O que será de um Estado sem uma população que não se interesse em construir um país melhor?
    Raramente encontra-se alguém que não engula o que o Estado cospe mastigado. Por ser mais fácil, por não ter de se esforçar.

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  2. Caro amigo José Nicolau,Esse assunto em pauta é polemico, contraditório e requer uma analise sobre o momento em que vivemos.Infelizmente não é só a juventude que se desiludiu com os políticos,eu diria quase todos nós.Precisamos rever nossos conceitos sobre liberdade,democracia,educação e tentar tirar principalmente dos mais novos essa descrença total no panorama politico.

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  3. Grande Danúbio, em primeiro lugar agradeço a sua valiosa participação neste espaço do debate. Toda via é preciso dizer que a resposta para isso é muito simples, nossos jovens, ou 98% deles não são politizados. Precisamos urgentemente mudar esse quadro. Necessitamos de pessoas críticas. A palavra chave no nosso meio é, não sem razão, Politização de nossos jovens para podermos conhecer e encarar os cruéis mecanismos de controle social que perpassam no espaço social. Acrescente-se a isso a classe dos adultos também que ainda vivem na cultura do voto, pois participam da vida política apenas no processo eleitoral.

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