O êxito da vitória depende da unidade de forças envolvidas e da centralidade da luta



Companheiros e companheiras, após a importante batalha de 2011 em que tivemos no Estado do Ceará conquistas importantes como o comprometimento em Lei de 80% do FUNDEB para pagamento de professores e correções salariais em duas datas-base (janeiro e outubro), nosso exercito sempre de prontidão, prepara-se para mais uma luta.

Para essa batalha que se a vizinha, nossos combatentes precisam ter bem claro as estratégias a serem utilizadas e o objetivo estratégico a ser alcançado.

Percebemos claramente que dois alvos devem ser atingidos: governadores e prefeitos que não cumprem a Lei do Piso e, a política macroeconômica do governo federal.

Todos os tipos de manobras estão sendo feitas por governadores e prefeitos para driblarem a Lei : salários ainda abaixo do que estabelece a legislação para 2012 que é de Cr$ 1.451,00; incorporação de gratificações no salário base; reajuste menor que 22.22% e o não cumprimento de 1/3 da carga horária para atividades extra-classe. Contra esses governantes de plantão que não respeitam a Lei muito menos valorizam os profissionais da educação devemos direcionar nossas baterias e tê-los como alvo principal.

Outro alvo para o qual nossa artilharia deverá está apontada, é a política econômica baseada  no tripé: juros altos, superávit primário e elevado e câmbio flutuante.

Com esta receita a economia do Brasil em 2011 cresceu pífios 2,7% um verdadeiro PIBinho que nem de longe atende a necessidade de crescimento do nosso país. A exportação de soja e minério de ferro foi quem se destacou pela primeira vez em 50 anos de crescimento da indústria nacional, ou seja, a economia no ano passado foi comandada pelo setor primário em pleno século XXI. O pagamento de juros aos agiotas e especuladores está sendo priorizado em detrimento de um projeto de desenvolvimento para o Brasil. 5,1% do PIB foram investidos em educação em 2011, enquanto 5,7% foram destinados aos banqueiros.

O momento é delicado e de reflexão, temos que contextualizar  nossas discussões  sobre pena de torná-las inócuas. Sem um novo projeto de desenvolvimento que priorize as forças produtivas nacionais e os trabalhadores e fortaleça setores importantes para o desenvolvimento como a educação, ficaremos distantes de torná-las  reais bandeiras históricas do nosso movimento.

A unidade das entidades que representam as categorias profissionais em Luta, é condição sine qua non para a vitória. À LUTA COMPANHEIROS E

COMPANHEIRAS A VITÓRIA NOS AGUARDA!



Nagibe Melo
Diretor da CTB e Sind. APEOC

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