A religião é o coração de um mundo sem coração, é o ópio do povo

GRANDE K. MARX
FILÓSOFO E HISTORIADOR


A religião é a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Consequentemente, a luta contra a religião é indiretamente a luta contra aquele mundo cujo perfume espiritual é a religião.

A religião é o suspiro do ser oprimido, o coração de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. É o ópio do povo.

A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. O banimento da religião como felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real.

O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que necessita de ilusões.

A crítica da religião é, pois, a crítica do vale de lágrimas de que a religião é o esplendor.

A crítica colheu nas algemas as flores imaginárias, não para que o homem suporte as amarras sem cuidado ou conforto, mas para que lance fora as algemas e colha a flor viva.

A crítica da religião liberta o homem da fantasia, para que possa pensar, atue e configure a sua realidade como homem que perdeu as ilusões e reconquistou a razão, para que ele gire em torno de si mesmo e, assim, em volta de seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em torno de si mesmo.

Confira as matéria anteriores:
http://informacoesemfoco.blogspot.com.br/2012/05/descomplicando-o-que-parece-complicado.html
http://informacoesemfoco.blogspot.com.br/2012/05/ha-duas-maneiras-de-estudar-e-procurar.html
http://informacoesemfoco.blogspot.com.br/2012/05/debate-entre-ateus-e-teistas.html




Fonte: filosofiaem3minutos

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