O Tribunal Superior Eleitoral aprovou a
criação do 30º partido político do Brasil, o PEN (Partido Ecológico Nacional).
O partido não poderá participar das
eleições municipais desse ano, já que é necessário que sua criação seja
aprovada um ano antes das eleições que pretende disputar.
O presidente da sigla, Adilson Barroso,
afirmou que o partido defende “várias causas, mas sempre com o foco na
sustentabilidade”. Ele disse que não haverá, a princípio, um alinhamento da
sigla com a oposição ou com o governo, e que isso dependerá das propostas de
cada lado.
“Foi uma luta de cinco anos [para a
aprovação]. Fiquei muito feliz porque a decisão veio exatamente na semana em
que se discute, mundialmente, a questão ambiental”, afirmou, referindo-se à
Rio+20.
De acordo com o Barroso, devem migrar
para o PEN entre 10 e 15 deputados federais, o que já garantiria uma liderança
na Câmara e colocaria o partido entre os 12 maiores do país. Ele não informou
os nomes dos deputados, mas disse que entre eles estão integrantes do
recém-criado PSD.
“Seremos muito assediados, porque há um
descontentamento muito grande de alguns deputados com seus partidos”, afirmou o
advogado da sigla, Paulo Fernando Melo.
Outro nome que receberá convite é a
ex-candidata à presidência Marina Silva, ex-PV. “Ela será convidada e, se
aceitar, eu passarei a presidência do partido a ela, que se quiser pode se
candidatar à Presidência da República pelo PEN”, afirmou Barroso
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