Eleições Municipais: Não vote apenas por votar e muito menos escolha qualquer um




Dia 7 de outubro de 2012 haverá o 1º turno de eleições municipais no Brasil. Cientes de que devemos dedicar as nossas energias no fortalecimento da política de empoderamento da luta dos pobres, precisamos também durante o processo eleitoral, momento decisivo, contribuir para que os melhores – se não, os menos piores - candidatos sejam eleitos.

Considerando que o marketing político e a propaganda ensurdecedora criam uma cortina de fumaça sobre a realidade cegando muita gente, vamos tecer algumas reflexões, abaixo, com o intuito de ajudar a discernir em quem devemos votar e para quê.

É hora de pensar e votar consciente, pois voto não tem preço, tem conseqüências! "Somos seres políticos”, já dizia Aristóteles. Ingenuidade dizer: "Sou apolítico. Não gosto de política. Sou neutro.” Todos nós fazemos Política o tempo todo. Política é como respiração. Sem respiração, morremos. Política refere-se ao exercício de alguma forma de poder, como nos ensina Bertold Brecht em "O Analfabeto Político”. A política, como vocação, é a mais nobre das atividades; como profissão, a mais vil.

Urge resgatar a história do candidato. "Diga-me com quem andas...”. Quem o financia? Fujam das candidaturas ricas, as que têm as maiores campanhas. Fujam dos candidatos que pagam cabos eleitorais. Esses fazem política como negócio. Investem na campanha para lucrar depois com as benesses que ganharão do poder público.

Importante observar quais as ações do/a candidato/a no passado e no presente. Urge olhar as ações dos partidos também. O/a candidato/a é candidato/a porque quis ou aceitou se candidatar por insistência do povo organizado? Se o candidato/a tem sede de poder, se teve a iniciativa de se candidatar, fuja dele/a.

Na sociedade neoliberal os interesses privados são "camuflados em princípios políticos, porque os investimentos privados dependem de uma proteção governamental.” É injusto votar em quem governa para a classe dominante, beneficiando uma minoria, e pisando na maioria do povo, nos pobres.

É imprescindível não apenas votar, mas acompanhar, de forma coletiva, as ações governamentais e os mandatos eletivos. São relevantes as iniciativas populares, os referendos, os plebiscitos, a participação popular e a solicitação de audiências públicas para o debate de temas relevantes. Enfim, exercer também a democracia direta.


"Nunca se esqueça de que apenas os peixes mortos nadam a favor da correnteza", alerta Malcolm Muggeridge. Enfim, votar em quem está comprometido, de fato, com a luta de libertação dos pobres. Eleger pessoas que de fato representem a luta do povo oprimido.







































Com informações do Portal Vermelho

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