Depois de oito meses, volta a chover em Altaneira



CALÇADÃO DO MUNICÍPIO - FOTO (GILSON ALVES)
Depois de oito meses, finalmente choveu no município de Altaneira na madrugada de hoje, dia 30. Não foi uma chuva de grandes proporções, mas o bastante para conseguir animar os criadores de gado e agricultores que estão enfrentando enormes dificuldades para alimentar seus animais e para a prática da plantação.

È importante lembrar que o Estado do Ceará enfrenta uma das piores secas dos últimos 30 anos, fato que fez com que Governador do Estado, Cid Gomes (PSB) decretasse estado de calamidade pública na última terça – feira (20). O Ceará possui 184 municípios e desse número, 174 estão nessa situação emergencial.

Segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos - FUNCEME,  choveu em vinte e sete (27) municípios do Estado. A pequena chuva em Altaneira amenizou o calor e o tempo permanece nublado.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia - INMET, o tempo no município para hoje é na condição de nublado para parcialmente nublado com chuvas isoladas com mínima de 20º e máxima de 36º. 

Vento: fracos/moderados
Direção do vento: E-N
Unidade Relativa: 70%
Precipitação Total: 57mm



Carta a um amigo de esquerda*


IMAGEM ILUSTRATIVA


Meus ancestrais vieram de lugares remotos da Europa Oriental. Tinham uma cultura rica em observações da vida, plasmadas com frequência em ditados. Um deles, no idioma ídish, diz o seguinte: "Iberguekumene tsores iz gut tsu dertseiln" (aflições superadas são boas de contar). Lembrar a luta contra a ditadura não deixa de ser uma catarse.

Os felizes são curiosos. Os infelizes já sabem demais.
(Álvaro Moreyra)

Meu querido companheiro de viagem,

Não sei se você se lembra. Corriam os anos 70 e eu andava revoltado com alguns anúncios classificados, onde profissionais portugueses altamente qualificados se ofereciam para trabalhar no Brasil. Fugiam das colônias africanas, que se libertavam da tirania colonial. Tinham recebido instrução técnica em Moçambique e Angola, sem pagar nada, e, quando tiveram que retribuir, saltaram do barco. Rabisquei alguns textos, mas você, sabiamente, me sugeriu uma trincheira diferente. Foi aí que começamos a trabalhar juntos no jornal Movimento. As reuniões de pauta eram num prédio decadente da Lapa, ela mesma um bairro degradado. Escrevi alguns artigos, sempre sob pseudônimo. Uma entrevista com o general Pery Bevilacqua, militar legalista na época do Jango e que defendia a convocação de uma Assembleia Constituinte, foi integralmente censurada. Tempos duros, tempos de resistência, tempos de busca.

Depois deste início, nos esbarramos muitas vezes. Às vezes, na correria, cheirando gás lacrimogêneo (experiência que não recomendo a ninguém). Outras, com a alma lavada. A volta de Luiz Carlos Prestes do exílio, num Galeão abarrotado, lambeu nossas feridas. Sem equipamento de som, o Cavaleiro da Esperança discursou e suas palavras eram repetidas pela multidão. A História estava ali. Mais tarde, aprendi que é preciso ter muito cuidado com o excesso de reverência às personalidades fortes. Em política, isso causa estragos graves. Faz a gente deixar de pensar.

O que nos unia era o inimigo comum: a ditadura. Surgiram palavras de ordem unificadoras, que deram liga a um grande movimento de massas que derrotou, finalmente, a caserna fascistizada. Quem acreditou na luta armada, foi massacrado. A partir de 1985, com o restabelecimento de alguns direitos, cada macaco procurou seu galho. Depois de mais de duas décadas, as esquerdas podiam aparecer a céu aberto. Aí, meu velho, é como diz o ditado: quem tem opção, tem aflição. O mercado ideológico ampliou a oferta e nossos caminhos se afastaram.

Você foi ativo na construção do PT. Acreditou que, finalmente, o Brasil estava construindo um grande partido socialista de massas, com raízes na vanguarda da classe operária, nas teses da Teologia da Libertação e na experiência dos exilados que voltavam. Os primeiros documentos afirmavam essa vontade e o compromisso com a ultrapassagem do capitalismo. Havia um entusiasmo legítimo com aquela novidade, mas eu não gostava especialmente de um aspecto: a impressão que tentavam passar de que a História começava naquele momento, como se nunca antes nesse país tivesse havido partidos de esquerda, lutas sociais, organização das massas. Botei o pé em outra estrada.

Teu partido chegou ao Planalto, mas aí os tempos e as propostas já eram outros. O projeto socialista foi banido. Em seu lugar, uma tentativa burocrático-administrativa de gerenciar o capitalismo, que implicava em promiscuidade com a classe dominante e renúncia à organização política das massas. Ressurgiu das cinzas um mal-disfarçado culto à personalidade, de triste memória para a esquerda. Adaptou-se ao modus operandi do capital, quem sabe numa tentativa – a meu ver ingênua – de miná-lo por dentro. Faz lembrar, com as devidas e importantes ressalvas, o Partido Comunista Italiano. Maior PC do Ocidente por muitos anos, adernou tanto ao centro que ... desapareceu.

Meus ancestrais vieram de lugares remotos da Europa Oriental. Tinham uma cultura rica em observações da vida, plasmadas com frequência em ditados. Um deles, no idioma ídish, diz o seguinte: Iberguekumene tsores iz gut tsu dertseiln (aflições superadas são boas de contar). Lembrar a luta contra a ditadura não deixa de ser uma catarse. Continuamos lutando por um mundo mais justo e fraterno, mas, à diferença dos idos de março, percebemos o caminho de forma bem diferente. Resta-nos a memória comum e a certeza de que estaremos, em algum momento, em trincheiras comuns. É como dizia o Millôr Fernandes, num de seus célebres Hai-Kais: Fiquei bom da vista! / Depressa, / Um oculista!.

* Por Jacques Gruman

Créditos: Carta Maior

Será lançado hoje livro que aborda mais um capítulo da história do PCdoB


Luiz Manfredini (comunista e escritor)



Com 100 perfis distribuídos em 260 páginas, resultado de 40 entrevistas presenciais e mais de 60 depoimentos enviados por escrito, somados ao esforço de comprometidos companheiros, será lançada, nesta quinta-feira (29), na Câmara Municipal de São Paulo, após sessão solene em homenagem aos centenários de nascimento de João Amazonas e Mauricio Grabois, a obra Vidas, veredas: paixão, de autoria do comunista e escritor paranaense Luiz Manfredini.

Segundo Manfredini, o livro se configura numa possibilidade de prospectar a história de figuras importantes para o PCdoB. 


“O resgate destes perfis, com certo grau de profundidade, joga um papel importante no resgate de um capítulo da história e coloca para a sociedade, de um modo geral, os caminhos trilhados pelo PCdoB e as circunstâncias em que seus militantes atuaram, especialmente, nas circunstâncias dramáticas da ditadura.”

O autor explica que “uma das singularidades do livro é sua abordagem, pois oferece aos seus leitores uma abordagem das vivências individuais, dos dramas e tragédias de homens e mulheres comuns cuja entrega à luta por liberdade e justiça social as tornou incomuns. Tal abordagem não seria possível senão numa narrativa entre o jornalismo e a literatura”.

“Eles representam a construção do Partido e do seu pensamento político. Amazonas e Grabois foram figuras essenciais em toda a trajetória do PCdoB, sobretudo em dois momentos: na Conferência da Mantiqueira, em 1943, e na reorganização, em 1962. Desde que ingressaram ao Partido, por volta de 1935, essas duas personalidades tiveram um peso enorme na trajetória do PCdoB.”

Segundo ele, Grabois e Amazonas são personalidades que o Partido, especialmente sua militância, deve se debruçar tanto em seus pensamentos como nas suas histórias de vida. E reafirmou: “não há como falar da história do PCdoB sem falar na trajetória de João Amazonas, Maurício Grabois e Pedro Pomar. Desse modo, todos os que compõem o PCdoB devem se debruçar sobre a história dessas figuras”.




Créditos: Portal Vermelho


Regulação da mídia: o ruim sempre pode piorar


IMAGEM ILUSTRATIVA


Em pleno século 21, na contramão de países vizinhos e das democracias liberais consolidadas, permanecemos praticamente sem um único espaço democrático institucionalizado onde questões relativas à universalização da liberdade de expressão possam ser sequer debatidas.

Apesar do trabalho desenvolvido há décadas por pessoas e/ou entidades da sociedade civil, e apesar do inegável aumento da consciência coletiva sobre a centralidade da mídia na vida cotidiana, não tem havido resposta correspondente dos poderes da República no sentido da proposta e/ou implementação de políticas públicas que promovam a universalização do direito à comunicação em nosso país.

Ao contrário. Ações que representariam avanços relativos, muitas vezes, não são cumpridas, se descaracterizam ou se transformam em inacreditáveis recuos – alguns, com apoio em decisões do Judiciário.

São muitos os exemplos. O principal deles é certamente a própria Constituição de 1988, cuja maioria dos artigos relativos à comunicação social não logrou ser regulamentada decorridos 24 anos de sua promulgação.
Outros, não menos importantes, incluem:

- O decreto que criava o serviço de retransmissão de TV institucional (RTVIs), que foi revogado dois meses depois (2005);

- O resultado do trabalho de duas comissões criadas no âmbito do governo federal para propor uma nova regulamentação para as rádios comunitárias (GT 2003 e GTI 2005), que nunca foi levado em conta;

- O primeiro decreto sobre o modelo de TV digital (2003), que foi substituído por outro apontando para a direção inversa (2006);

- O pré-projeto que transformava a Ancine em Ancinav (2004) que nunca chegou sequer a se tornar projeto, mas seus opositores foram contemplados com a criação do Fundo Setorial do Audiovisual (2006) e, mais recentemente, com a polêmica Lei 12.485/2011;

- As diretrizes originais para a comunicação constantes da primeira versão do III Programa Nacional de Direitos Humanos, PNDH3 (2009) foram alteradas menos de cinco meses depois por novo decreto (2010): excluíram-se as eventuais penalidades previstas no caso de desrespeito às regras definidas; e exclui-se a proposta de elaboração de “critérios de acompanhamento editorial” para a criação de um ranking nacional de veículos de comunicação.

- A convocação e realização da 1ª Confecom – Conferência Nacional de Comunicação, que produziu mais de 600 propostas que jamais saíram do papel (2009);

- Os três decretos que finalmente geraram um anteprojeto de marco regulatório para a comunicação eletrônica (2005, 2006 e 2010) que nunca se tornou público.


Créditos: Carta Maior

Moradores de Altaneira indignados cobram explicações da Cagece por constantes falta de água


IMAGEM ILUSTRATIVA


Sem mais o que fazer a não ser cobrar explicações do órgão responsável pela manutenção dos serviços de distribuição de água e, esperar pela chegada desta, os moradores do município de Altaneira já entrou no terceiro dia consecutivo sem que caia um pingo de água nas torneiras residenciais.

Não há água sequer para as necessidades mais primordiais, como para a alimentação e higiene pessoal, disseram alguns moradores do conjunto novo, das ruas José Pio de Oliveira e João Barbosa de Oliveira. “O pior de tudo, é que a conta de água não falha”, afirmaram esses moradores que estão indignados com a falta de explicações da Cagece a esse respeito.

Essa situação não é nova, todo ano se repete. O que leva a afirmação de que os serviços prestados pela cagece são de péssima qualidade, tão pouco é por falta de água no açude valério, mais conhecido como pageú que abastece o município. Segundo explicações do próprio Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Ceza Cristovão, ontem no Notícias em Destaque, esse açude ainda suporta mais três anos de seca.




Laboratório de Estudos Africanos


IMAGEM ILUSTRATIVA


O Laboratório de Estudos Africanos (LeÁfrica) propõe a constituir-se num espaço acadêmico, situado no Departamento de História do IFCS-UFRJ, dedicado ao ensino, pesquisa e atividades de extensão sobre temas relacionados às sociedades africanas, em sua história e nas diversas expressões de sua cultura.

È importante destacar que o mesmo é coordenado pelos professores Dr. Silvio de Almeida Carvalho Filho e Dr.ª Mônica Lima, pretende, ainda, contribuir para as discussões sobre as formas como esses mesmos temas vem sendo pensados nas universidades e instituições acadêmicas dessa área no Brasil, a partir de diferentes campos de estudo.

Ressalte-se ainda que para atingir as finalidades acima descritas há a realização, mensalmente, de atividades ligadas ao debate da história do continente africano a partir de dois projetos: AfroCine, com a exibição de filmes e documetários produzidos em África seguido do debate de pesquisadores sobre o assunto, e o EncontrÁfrica, encontros bimestrais com palestrantes das mais variadas áreas, enfatizando assim os estudos interdisciplinares no campo de pesquisa em África.


Créditos: Café História

Tarrafas - CE: Prefeita, vice e vereador eleitos têm registros cassados



PREFEITA LUCINEIDE BATISTA DE OLIVEIRA(PSB)



A prefeita eleita de Tarrafas, Lucineide Batista de Oliveira, a Lucinha (PSB), teve seu registro de candidatura cassado pelo juiz da 18ª Zona Eleitoral, José Mauro Lima Feitosa. Além de Lucinha, perderam o registro o vice-prefeito eleito, Francisco Alves de Oliveira, o Nem Alves (PSDB), e o vereador, também eleito, Alceu Rodrigues de Sousa, o Neto do Chiquinho (PSDB).

Os candidatos eleitos tiveram os registros cassados pelo entendimento de que cometeram crime eleitoral previsto no Art. 41 A, da Lei Eleitoral 9.504/97. Além disso, a justiça condenou os sentenciados ao pagamento de multa de 1.000 (hum mil) UFIR.

A Ação de Investigação Eleitoral, proposta pela Coligação “Unidos Por Uma Tarrafas Melhor”, composta por PT e PMDB, recebeu, ainda, parecer favorável do Ministério Público do Eleitoral, através do promotor Edgar Jurema de Medeiros, que se disse convencido de que houve doação de tijolos e telhas para eleitores, o que caracteriza uma captação ilícita de sufrágio.

A prefeita eleita, agora cassada, responde ainda a outra Ação de Investigação, onde foram aprendidos pela Polícia Federal 120 vales distribuídos a eleitores, em nome da então candidata, para a doação de tijolos, telhas e cimento.

O juiz José Mauro Lima Feitosa, com base no Art. 224 do Código Eleitoral, determinou ainda, a realização de nova eleição num prazo de 40 dias.

Para entender

Ainda na campanha, no mês de setembro, Maria Aucioneide, irmã do candidato da oposição, o petista Neto Alcântara, foi agredida por fotografar o transporte de tijolos feitos por uma D-20 no Sítio Oitis, zona rural do Município. O material seria distribuído a eleitores.




No mês de setembro uma D-20 foi flagrada fazendo o transporte de tijolos no Sítio Oitis, zona rural de Tarrafas. O material seria distribuído a eleitores. (Foto: Eri Menezes)

Lucinha acabou ganhando a eleição por uma margem apertada; foi acusada de promover excesso na comemoração e, segundo informações, seus correligionários teriam desfilado pela cidade com um caixão, sob o comando da atual prefeita Antônia Simeão Lopes, a Teca Lopes (PSB). E, agora, a justiça julgou procedente a ação movida pela coligação opositora.


Na comemoração da vitória, correligionários desfilaram pela cidade com um caixão, sob o comando da atual prefeita Antônia Simeão Lopes, a Teca Lopes (PSB). (Foto: Alex Lêu)

Certeza da impunidade

O grande problema é que os crimes eram cometidos com tanta certeza da impunidade que os autores, sequer, escondiam o delito. E, aí, entra a persistência da irmã do candidato Neto Alcântara, que seguiu a D-20, fotografou e mesmo agredida denunciou.

Agora, é importante ressaltar que a atitude de Aucioneide foi corajosa, mas não deve ser imitada. Ela arriscou a própria vida e a coisa poderia ter tido outro desfecho. O correto é pedir ajuda policial para fazer o flagrante.

Como lição aos que insistem no ilícito, ficam as palavras da procuradora do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Leilane Feitosa, durante encontro do órgão com os prefeitos eleitos e reeleitos, inclusive, com a presença da prefeita cassada, de que o “Brasil está mudando”.




Créditos: Acecci


Entenda a lei das cotas para o ensino superior







Agora, todas as universidades e institutos federais terão que reservar 12,5%, ou seja, 1/8 das suas vagas para alunos das escolas públicas. Em quatro anos serão 50%.

Destas vagas reservadas para a escola pública, metade será destinada para estudantes com renda mensal familiar até um salario mínimo e meio. O preenchimento das vagas deve levar em conta ainda critérios de cor ou raça, seguindo dados estatísticos do IBGE.

As universidades que já publicaram os seus editais para o vestibular, terão de fazer novas chamadas, de acordo com o estabelecido pela nova lei.

O seu direito já não pode esperar.

É importante lembrar que está medida destina-se a quem estudou todo o ensino médio em escolas públicas. È lei e já está valendo para o próximo vestibular.



Com informações do MEC

Vereadores de Altaneira realizarão Sessão Extraordinária para debater ações movidas pelo SINSEMA


PLENÁRIO MUNICIPAL - FOTO DE ARQUIVO



O poder Legislativo de Altaneira realizará logo mais à tarde (26) uma reunião de caráter extraordinário visando discutir ações Trabalhistas ajuizadas pelo SINSEMA - Sindicato dos Servidores Municipais de Altaneira em desfavor deste município com o propósito de anula o Regime Jurídico Único (Lei Municipal) para que os servidores tenham direito a FGTS.

A princípio, a reunião estava marcada para a segunda – feira passada, 19, mas foi cancelada. A reunião de hoje está marcada para as 17h:30min no plenário da casa e contará com a presença de vários servidores, de advogados da entidade sindical e do poder executivo.

Entenda o caso

O Sindicato dos Servidores Municipais de Altaneira – SINSEMA moveu ação judicial objetivando anular o Estatuto dos Servidores com a pretensão de garantir aos mesmos o recebimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.

Segundo informações a maioria das ações visa anular a Lei que instituiu o Estatuto dos servidores sancionada na gestão do ex-prefeito João Ivan Alcântara.  Ressalte-se ainda que  os advogados representantes do SINSEMA alegam que em virtude da não publicação da Lei em Diário Oficial a mesma não tem validade, dessa forma os servidores seriam regidos pelo regime celetista com direito aos depósitos do FGTS. Faz parte dos objetivos desta entidade cobrar ainda diferença salarial de servidores que trabalham com jornada reduzida e pretendem receber um salário mínimo retroativo aos últimos cinco anos.

Esse fato causou grande alvoroço nos munícipes e gerou grande discussão nas redes sociais, além de ter sido alvo de entrevista na Rádio Comunitária Altaneira Fm com a Presidente do sindicato, Maria Lúcia de Lucena e, o prefeito reeleito, Delvamberto Soares (PSB).  O fato desembocou ainda no plenário da Câmara onde o vereador Flavio Correia (PCdoB) teve requerimento aprovado no último dia 06. Pela redação do mesmo haveria uma sessão extraordinária onde seriam discutidas essas ações. A reunião iria acontecer na próxima segunda – feira, 19.

Toda via houve o cancelamento da reunião. Segundo um dos representantes da entidade, o professor José Evantuil em comentários na rede social facebook, o motivo se deu em virtude do processo eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil. Ele frisou que “o dr. Orlando é presidente de sessão e não pode comparecer...” completou dizendo que o dr. “havia esquecido da data... “ e que  “possivelmente o dr Bruno Villar venha, na segunda, ou dr Orlando dará esclarecimentos na sessão da terça-feira..”.

Essa justificativa não foi bem vista pelo Dr. Raimundo Soares Filho que também via rede social afirmou: “muito estranha a informação do Prof. Jose Evantuil, pois a eleição da OAB está marcada há mais de três meses e foram os colegas que escolheram a data, pois esta seria a única disponível, agora já podem comparecer na terça-feira, para prestar esclarecimento e não debater. A categoria carece de um debate, com confronto de ideias, não apenas daquele velho discurso ensaiado.”


Lygia Fagundes Telles: “Ele me estendeu a mão”


LYGIA FAGUNDES TELLES - ESCRITORA


Lygia Fagundes Telles, amiga de Carlos Drummond de Andrade, conta mais sobre quem foi o escritor. “Drummond é uma lição de vida, através de seus versos ele ensina. É como uma luz que se acende. Quando eu o conheci não era tão famoso assim. Ele foi muito importante na minha vida, mas não era tão famoso assim”.

A escritora revela ainda que teve apoio de Drummond no começo de sua carreira. “Ele percebeu que eu era uma jovem sozinha, sem dinheiro, com ambições, escrevendo, e ele então foi afetuoso, foi ouvinte. Ele fez a terapia que eu jamais teria dinheiro para pagar. Ele me aceitou, me estendeu a mão”.

Onde está o Carlos Drummond de Andrade? Leia a lista dos mais vendidos! “Infelizmente a coisa não vai bem, continua não indo bem”, questiona a escritora sobre o que vem sendo produzido nos últimos anos.

Confira imagens do documentário ‘A Partilha da Poesia’, de 2002, que conta com a participação do próprio Drummond, e tem poemas narrados por ele. O filme também tem depoimentos de Lygia Fagundes Telles. Na época, a escritora lamentava a situação dos escritores brasileiros, pela falta de leitores.


Créditos: Portal Vermelho


Enquanto muitos jornalistas alimentam a alienação das massas, Raquel Sherazade exerce seu papel de cidadã


RAQUEL SHERAZADE (APRESENTADORA DO JORNAL DO SBT)


A jornalista e apresentadora do Jornal do SBT teceu duras críticas ao carnaval e as falsas verdades que se constroem em cima dessa festa feita para a classe dominante. 

O carnaval é uma festa popular? Balela, afirma Raquel. “carnaval só dá lucro para donos de cervejaria, para proprietário de trio elétrico e para uns poucos artistas baianos”, disse. “No mais, é só prejuízo”, frisou ela.

Raquel ostenta o real sentido de um bom jornalismo, isto é, um jornalismo que assume seu papel ao apresentar uma nova versão dos fatos, ao não pregar uma falsa isenção em nome da hipocrisia e da defesa dos interesses das classes dominantes e, ou, dos políticos partidários corruptos.

Confira o vídeo em que Raquel Sherazade desconstrói alguns mitos sobre o carnaval:












Créditos do vídeos: You Tube

Prefeito reeleito de Altaneira deve fazer renovações no secretariado para o mandato 2013/2016


DELVAMBERTO NO PLENÁRIO DA CÂMARA
FOTO DE ARQUIVO



O prefeito reeleito de Altaneira Delvamberto Soares (PSB) deverá fazer renovações no quadro de secretariado para o próximo mandado que se inicia a partir de janeiro de 2013.

Até agora, nenhum nome foi anunciado para compor a nova equipe. O que se sabe é que mudanças ocorrerão, pois a Secretária de Educação Tereza Leite já deixou claro em reunião com sua equipe ocorrida na última quarta – feira (21) que não pretende continuar a frente da pasta nesse novo mandato.  Segundo informações populares e de pessoas ligadas à administração, o Professor Paulo Robson era um dos nomes para assumir a secretaria.

De acordo com informações colhidas em várias fontes, também não permanecerão no comando das pastas da Assistência Social e Saúde, Silvia Bantin e Dariomar Soares, respectivamente.  O motivo da não permanência de ambos não foi esclarecido ainda, mas pode-se supor que esse fato pode estar ligado a acomodação da base aliada, no primeiro caso, e uma futura candidatura a prefeito ou vice, no segundo.

O mesmo fato ocorre na Secretaria de Administração e Finanças, pois seu titular, Ariovaldo ainda não reassumiu o posto e não se sabe ao certo de retornará.  Cogitam-se nomes também para assumir essa secretaria e, a exemplo, dos casos mencionados acima, o intuito é o de  atender ou fazer acomodações da base aliada na câmara.

Apenas três secretários não demonstraram interesse em deixar as pastas, a saber: Albino Alves (Infraestrutura e Obras), Ceza Cristovão (Agricultura e Meio Ambiente) e Miriam Tolovi (Cultura, Esporte e Turismo).

É importante frisar que o prefeito reeleito ainda não se pronunciou sobre o assunto, talvez com o objetivo de evitar o costumeiro jogo de intrigas e pressões.



Altaneira encontra- se em estado de calamidade pública devido à seca


AÇUDE PAGEÚ EM ABRIL DESTE ANO ONDE O VOLUME DE ÁGUA ERA
CONFORTÁVEL - CRÉDITOS DA IMAGEM (BA)


O município de Altaneira, na região do cariri, se encontra em situação de emergência em virtude da seca, ocasionando escassez de água e prejudicando a prática da agricultura, principal atividade econômica.

A estiagem que atinge o município faz com que muitos moradores fiquem sem realizar as tarefas diárias que só podem ser efetivadas com a presença da água. A permanência da falta de chuva tem levado muitos agricultores a abandonar as práticas anuais, como queimar, preparar o lote de terra para plantar e colher. Isso acaba afetando diretamente a distribuição de água potável pela cagece nas residências, pois se a situação prolongar o nível do açude Pajeú, fonte dessa distribuição baixará consideravelmente. Os moradores já estão sentindo essas dificuldades há algumas semanas, pois estão passando até dois dias sem esse bem potável.

Além de Altaneira, mais de cem municípios encontram-se nessa situação. O fato fez com o Governador do Estado, Cid Gomes (PSB) decretasse estado de calamidade pública na terça – feira (20). O Ceará possui 184 municípios e desse número, 174 estão nessa situação emergencial.

Nunca é demais lembrar que os problemas dela ( seca) gerados são fundamentalmente uma das piores violências sofridas pela humanidade. Uma vez que só se resolve os diversos empecilhos da seca se a tratarmos como questão de vontade política. Essa afirmativa derruba facilmente aquelas mesmices de que o que caracteriza o nordeste é falta de água. Deve-se frisar que o nordeste é detentor do maior volume de água represado em regiões semi-áridas do mundo. São 37 bilhões de metro cúbicos, estocados em cerca de 70 mil represas. A água existe, todavia o que falta aos nordestinos é uma política coerente de distribuição desses volumes, para ao atendimento de suas necessidades básicas. Então, o que falta? Pense nisso.

Confira a lista dos 174 municípios em estado de calamidade pública:
1. ABAIARA
2. ACARAPE
3. ACARAU
4. ACOPIARA
5. AIUABA
6. ALCÂNTARAS
7. ALTANEIRA
8. ALTO SANTO
9. AMONTADA
10. ANTONINA DO NORTE
11. APUIARÉS
12. ARACATI
13. ARACOIABA
14. ARARENDÁ
15. ARARIPE
16. ARATUBA
17. ARNEIROZ
18. ASSARÉ
19. AURORA

20. BAIXIO
21. BANABUIÚ
22. BARREIRA
23. BARRO
24. BARROQUINHA
25. BATURITÉ
26. BEBERIBE
27. BELA CRUZ
28. BOA VIAGEM
29. BREJO SANTO
30. CAMOCIM
31. CAMPOS SALES
32. CANINDÉ
33. CAPISTRANO
34. CARIDADE
35. CARIRÉ
36. CARIRIAÇU
37. CARIÚS
38. CARNAUBAL
39. CASCAVEL
40. CATARINA
41. CATUNDA
42. CAUCAIA
43. CEDRO
44. CHAVAL
45. CHORÓ
46. CHOROZINHO
47. COREAÚ
48. CRATEÚS
49. CRATO
50. CROATÁ
51. CRUZ
52. DEP. IRAPUAN PINHEIRO
53. ERERÊ
54. FARIAS BRITO
55. FORQUILHA
56. FORTIM
57. FRECHEIRINHA
58. GENERAL SAMPAIO
59. GRAÇA
60. GRANJA
61. GRANJEIRO
62. GROAÍRAS
63. GUAIUBA
64. GUARACIABA DO NORTE
65. HIDROLÂNDIA
66. IBARETAMA
67. IBIAPINA
68. IBICUITINGA
69. ICAPUÍ
70. ICÓ
71. IGUATU
72. INDEPENDÊNCIA
73. IPAPORANGA
74. IPAUMIRIM
75. IPU
76. IPUEIRAS
77. IRACEMA
78. IRAUÇUBA
79. ITAIÇABA
80. ITAPAJÉ
81. ITAPIPOCA
82. ITAPIÚNA
83. ITAREMA
84. ITATIRA
85. JAGUARETAMA
86. JAGUARIBARA
87. JAGUARIBE
88. JAGUARUANA
89. JARDIM
90. JATI
91. JIJOCA DE JERICOACOARA
92. JUCÁS
93. LAVRAS DA MANGABEIRA
94. LIMOEIRO DO NORTE
95. MADALENA
96. MARACANAÚ
97. MARANGUAPE
98. MARCO
99. MARTINÓPOLE
100. MASSAPÊ
101. MAURITI
102. MERUOCA
103. MILAGRES
104. MILHÃ
105. MIRAÍMA
106. MISSÃO VELHA
107. MOMBAÇA
108. MONSENHOR TABOSA
109. MORADA NOVA
110. MORAUJO
111. MORRINHOS
112. MUCAMBO
113. MULUNGU
114. NOVA OLINDA
115. NOVA RUSSAS
116. NOVO ORIENTE
117. OCARA
118. ORÓS
119. PACAJUS
120. PACOTI
121. PACUJÁ
122. PALHANO
123. PALMÁCIA
124. PARACURU
125. PARAIPABA
126. PARAMBU
127. PARAMOTI
128. PEDRA BRANCA
129. PENAFORTE
130. PENTECOSTE
131. PEREIRO
132. PINDORETAMA
133. PORANGA
134. PIQUET CARNEIRO
135. PIRES FERREIRA
136. PORTEIRAS
137. POTENGI
138. POTIRETAMA
139. QUITERIANÓPOLIS
140. QUIXADÁ
141. QUIXELÔ
142. QUIXERAMOBIM
143. QUIXERÉ
144. REDENÇÃO
145. RERIUTABA
146. RUSSAS
147. SABOEIRO
148. SALITRE
149. SANTA QUITÉRIA
150. SANTANA DO ACARAÚ
151. SANTANA DO CARIRI
152. SÃO BENEDITO
153. SÃO GONÇALO DO AMARANTE
154. SÃO JOÃO DO JAGUARIBE
155. SÃO LUÍS DO CURU
156. SENADOR POMPEU
157. SENADOR SÁ
158. SOBRAL
159. SOLONÓPOLE
160. TABULEIRO DO NORTE
161. TAMBORIL
162. TARRAFAS
163. TAUÁ
164. TEJUÇUOCA
165. TIANGUÁ
166. TRAIRI
167. TURURU
168. UBAJARA
169. UMARI
170. UMIRIM
171. URUOCA
172. VARJOTA
173. VÁRZEA ALEGRE
174. VIÇOSA DO CEARÁ