Kelma de Yemanjá, membro da Rede Nacional de Afro-Religiosidade e Saúde- RENAFRO, falou durante a IV Caminhada Contra a Intolerância Religiosa sobre os estereótipos construídos contra as religiões não hegemônicas no tecido social brasileiro, principalmente pelos guetos hegemônicos, como o católico e o protestante assim como sobre os preconceitos constantemente alimentados contra os negros.
Para
Kelma, não há que se pedir tolerância, mas respeito e igualdade. Se somos a maioria da população, porque temos
que nos espremer e se esconder? Porque não temos o direito de fazer caminhada?
Perguntou-se. Lembra os mais de três
séculos de massacre que essas religiões, como o candomblé, o povo dos terreiros
já passaram. “Os terreiros são a grande porta de acolhimento e cuidado que
esses pais têm”, afirmou ela.
A
quarta caminhada contra a intolerância religiosa foi realizado no dia 21, no
Município de Juazeiro do Norte, localizado na região metropolitana do Cariri,
sul do Estado do Ceará.
Confira o vídeo
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