Enquanto
os protestos miravam a figura do novo presidente da Comissão de Direitos
Humanos da Câmara Federal, deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), um projeto
considerado polêmico avançou nas audiências.
Em
Julho, o deputado militar Jair Bolsonaro (PP-RJ), aliado de Feliciano, deu
parecer pela aprovação ao Projeto de Lei 1411/11, do colega Washington Reis
(PMDB-RJ), que ‘descaracteriza crime a recusa, em templos religiosos’ de
celebrar cerimônias ou aceitar pessoas ‘em desacordo com crenças’.
Ou
seja, o ‘líder religioso’ pode se negar a celebrar a união entre pessoas do
mesmo sexo – o chamado ‘casamento gay’ – só para um exemplo, e ficar imune a
denúncias de preconceito.
Em
suma, o projeto abre um precedente perigoso para a discriminação religiosa dentro
dos próprios templos, independentemente da crença. Leia aqui o projeto.
O
projeto é terminativo – não vai a votação em plenário – e estava engavetado há
dois anos e teve prioridade na comissão. Agora segue para a principal, a
Comissão de Constituição e Justiça, e dali para o Senado.
Via
Coluna Esplanada
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