A
redação do Informações em Foco recebeu via correio eletrônico na noite deste
domingo, 15, nota do ex-presidente da Associação Universitária de Altaneira – AUNA,
Cláudio Gonçalves, em que relata com detalhes traços de ações realizadas
durante o seu mandato frente a entidade representativa dos estudantes de nível
superior, das mudanças na diretoria, assim como também das recentes polêmicas
concernentes ao processo eleitoral de renovação com a saída em conjunto dos
membros da diretoria empossados a menos de dois meses e que envolvem direta e indiretamente o seu nome.
O
assunto de renovação da diretoria executiva da AUNA, tão logo se verificou a saída da maior parte dos que as compunha, entre eles o até então presidente,
Fernando Henrique e o vice, Cláudio Gonçalves, foi abordado nos principais
portais de comunicação do município, o Blog de Altaneira e a Rádio Comunitária Altaneira
FM. Também foi destaque no Blog “A Pedreira” que tratou a temática com
afirmações do universitário André Victor Paiva que taxou a decisão do
ex-presidente de fraudulenta, pois propôs que mesmo com a ausência dos
candidatos a presidente e vice, Evaldo Amorim e Adelaiton Silva, respectivamente, houvesse a
eleição.
Confira a integra da Nota
“Em agosto de 2013 fui procurado e convidado,
por um pequeno grupo de universitários, para me candidatar a presidente da
Associação Universitária de Altaneira – AUNA, e de imediato recusei o convite
pois sabia de todas as dificuldades do grupo e que não seria fácil conduzir os
trabalhos, mesmo assim continuaram a insistir e pedi um tempo para pensar,
passado um tempo procurei o pessoal e comuniquei que me candidataria em caso de
a responsabilidade não ficar restrita aos meus ombros e assim ficou acordado,
fui eleito junto ao/as companheiro/as Dantas, Vice-presidente, Virleide,
Secretária Geral e Flavia Regina, Secretária de Finanças. No nosso mandato
enfrentamos diversas dificuldades, mas destaco como mais difícil a de reunir
mensalmente os universitários e colocar em prática a metodologia de decisões
que atingissem a maioria serem tomadas pela maioria, mas com muito esforço
conseguimos, sempre que possível, realizar estas reuniões e decidir os
interesses comuns em grupo. Sempre antes de qualquer palavra orada a nossa
competente Secretária de Finanças realizava a prestação de contas mensal com balancete
de entradas e saídas. Mas enfrentamos muita dificuldade mesmo foi quando
estávamos no processo de legalização da associação, pois eram muitos os
tramites burocráticos e tínhamos que conciliar trabalho, faculdade e diretoria
da AUNA, neste processo fomos informados que o nosso estatuto nunca tinha sido
registrado em cartório, fato que nos deixou abismados, e no mesmo instante
procuramos alguns advogados que foram indicados a nós para assinarem este, mas
os custos do serviço inviabilizou o registro do estatuto naquele momento devido
a precária situação financeira da associação, mas tentamos procurar outros
caminhos e graças a laços familiares e amizades de Assaré conseguimos resolver
a situação de forma favorável à AUNA. Logo após ainda tivemos que realizar
viagens, mesmo com todos os afazeres do dia-a-dia, às cidades de Crato e
Juazeiro do Norte para darmos continuidade aos tramites de legalização da nossa
associação, passado todo o processo levamos todos os papeis comprobatórios dos
pagamentos e consequentemente da tão sonhada legalização à reunião mensal.
Ainda cabe aqui mais dois registros, primeiro é a questão do transporte no ano
de 2014, quando tínhamos um ônibus andando pela manhã, um pela noite e mais uma
van pela noite, benefício que sofreu diminuição no ano seguinte, o segundo
registro é a realização do projeto xadrez na escola que foi realizado por 10
voluntários na escola 18 de dezembro em todas as turmas da manhã e da tarde,
primeiro projeto pedagógico, sem fins lucrativos, realizado pela AUNA. Antes de
entrar no escopo principal desta nota, elucido que não gosto de tratar assuntos
da entidade fora desta, mas como este assunto já extrapolou os limites da AUNA,
não vejo motivos para restringir-me as reuniões e ao impossível diálogo com os
senhores citados posteriormente, já que estes já afirmaram que “Não querem
debate com este rapaz”, se referindo a mim. Mesmo tendo realizado todas estas
ações (optei por não citar todas por tentar ser objetivo e evitar delongas) na
assembleia do último sábado, 14 de março de 2015, o ex-secretário da comissão
eleitoral da associação citada anteriormente, afirmou que em nossa gestão “só
fazíamos coisa errada”, ele pode depois vir e dizer que não disse isso, mas
tenho vídeo gravado onde é claro o pronunciamento do rapaz. Fico triste com o
ultimo pronunciamento do secretário quando este afirma que “[...]infelizmente
quem manda é a assemb.../povo[...]”, pois mostra que para este é uma
infelicidade as decisões serem tomadas pela maioria, aí vem uma indagação, quem
realmente é ditador? Esclarecendo ainda acusações infundadas que estão
ocorrendo nas redes sociais e que ocorreram na mesma assembleia, quando dizem
que o nosso intuito era “tumultuar as coisas”, o nosso pedido, direcionado ao
presidente da comissão, era que este colocasse em votação a possibilidade de
alteração da chapa, assim como desejava os integrantes desta e a maioria dos
presentes. Sabemos que em toda e qualquer associação a assembleia é soberana,
sendo assim poderia, em um ato democrático e sábio, por parte da comissão
eleitoral, ter sido colocado em votação a possibilidade da alteração da chapa e
o pleito ocorrer no mesmo dia sem mais delongas. Ainda aqui cabe registro a
afirmação do senhor presidente da comissão, na ocasião, quando este diz que “as
decisões referentes ao pleito são tomadas pela comissão eleitoral, assim como
reza o estatuto”, neste momento pedi a palavra mais uma vez para esclarecer o
equívoco do futuro, quem sabe, jurista, pois nós sabemos que no nosso estatuto
se quer é mencionada a comissão eleitoral e que a existência desta foi decisão
da assembleia por esta proporcionar assim uma maior organização da eleição. Deixamos
claro que, nós, o “grupinho”, os “coxinhas”, os “que não sabem de nada”, assim
como foi afirmado pelo nobre secretário da comissão, na ocasião, queríamos
apenas que a maioria decidisse sobre uma ocasião que na nossa visão não poderia
ser decidida pela minoria.”
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