Cearenses desenvolvem mochila que gera energia por meio de movimento das costas



O aluno Eduardo Morais, do curso de Engenharia Mecatrônica do campus de Fortaleza do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), em parceria com alunos de outras instituições públicas, sob a orientação do professor do campus de Fortaleza, Erick Aragão, desenvolveu um projeto chamado Mochila Geradora de Energia, que consiste em uma mochila que gera energia elétrica por meio dos movimentos nas costas de uma pessoa.

Eduardo Morais explica que o trabalho surgiu em 2010 e tem se mostrado bastante eficiente. “Andando normalmente com a mochila, ela poderá recarregar celulares e outros aparelhos eletrônicos portáteis de pequeno porte. O sistema também possui uma bateria interna para que o usuário possa usufruir da energia mesmo quando estiver parado”, conclui o aluno.

Para Thales Vilmar, estudante que também ajudou a desenvolver o projeto, a iniciativa traz benefícios para o dia a dia das pessoas. “A nossa rotina está cada vez mais corrida e sempre acontecem imprevistos de o celular descarregar, com esse auxílio fica mais fácil, além da diminuição do consumo de energia nas residências, contribuindo com a natureza de forma sustentável e ecológica”, conclui Thales.

O professor e orientador Erick Aragão relata que, para gerar energia, existe um sistema em cada lateral da mochila que entra em oscilação por conta do movimento da mochila nas costas. A oscilação do sistema promove a geração de energia por indução eletromagnética. O professor ressalta que com o desenvolvimento dos elementos que compõe esse protótipo e pesquisas avançadas, o grupo pensa em ampliar o projeto. “Pensamos em ideias para minimizar esse equipamento dentro da mochila.”, afirma.

O projeto Mochila Geradora de Energia combina conhecimentos das áreas de eletricidade e magnetismo. Para que o mecanismo possa gerar energia, é colocada uma estrutura fixa no interior da mochila, e ali são sincronizados bobinas e imãs, que induzem a corrente elétrica por meio de seus campos magnéticos. Atualmente a equipe que desenvolveu o protótipo busca investimentos para aprimorar o desenvolvimento do produto.

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