O
acirramento da tensão e intolerância racial, visto atualmente em muitos setores
do Brasil será tema de debate durante a 5ª
Plenária Nacional da Unegro, entre os dias 7 e 9 de agosto, em Brasília.
Entre
os convidados estarão a presidenta da UNE, Carina Vitral, a ministra da
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino
Gomes, a presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu, o presidente da
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, o
ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, a secretária
de políticas para as mulheres da Bahia, Olívia Santana e a diretora do Fórum
Nacional Pela Democratização da Comunicação (FNDC), Bia Barbosa.
“A auto- organização negra é fundamental para
o fortalecimento da luta em torno da superação do racismo. A UNEGRO tem uma
grande história de luta antirracista na sociedade, será uma excelente plenária”,
salientou o diretor de combate ao racismo da UNE, Rodger Richer.
Números Comprovam
Apesar
das sucessivas políticas que visam à promoção da igualdade racial desde 2001
com a aprovação do Plano de Ação da Conferência Mundial Contra o Racismo,
realizada em Durban na África do Sul, ainda são altos índices de marginalidade,
exclusão social e genocídio contra os negros e negras.
Somente
entre a juventude negra, a possibilidade de um jovem negro ser assassinado é
2,5 vezes maior que a de um jovem branco. Em 2012, 56.000 pessoas foram
assassinadas no Brasil. Destas, 77% são negros.
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