Movimento estudantil organiza caravanas às universidades para debater impeachment



A União Estadual dos Estudantes (UEE) planeja percorrer as 35 universidades públicas de São Paulo para debater as consequências do impeachment e os riscos que pode representar o governo Temer em relação a direitos conquistados pela juventude. Em entrevista à repórter Vanessa Nakasato, da TVT, a presidenta da UEE-SP, Flávia Oliveira, afirma que os estudantes – sobretudo a juventude periférica – não vão abaixar a cabeça e aceitar a votação do Senado que afastou, ontem (12), a presidenta Dilma Rousseff do comando do país.
Publicado originalmente na Rede Brasil Atual

"Nós levamos um golpe daqueles que não foram eleitos para nos representar. Mas, ao mesmo tempo, a força da juventude e dos movimentos sociais é de continuar na luta e não permitir que tudo que conquistamos, retroceda", diz.

Flávia afirma que é preciso intensificar as ações contra o impeachment para que Dilma retome ao cargo. Ela ressalta que as permanências de Temer será um desastre e a juventude só tem a perder com o governo do peemedebista. "Por exemplo, a redução da maioridade penal, a redução da maioridade laboral, o Projeto de Lei (PL) 69, que muda a forma de atendimento da mulher violentada. "A juventude negra e periférica não aceitará voltar para os elevadores de serviço e para a senzala. Isso é indiscutível", afirma.

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