Em
pânico com as reações ao depoimento de Marcelo Calero à Polícia Federal —em que
o ex-ministro revela que Michel Temer também o pressionou na disputa com
Geddel— o Planalto realizou ontem à noite uma reunião de emergência para tentar
conter os estragos. A situação deve se agravar ainda mais agora que se sabe que
Calero gravou diálogos com Temer, Padilha e Geddel. O governo avalia que a
crise, antes restrita à questão do espigão em Salvador, já se tornou
generalizada e ameaça o presidente. Antes seus aliados, jornais e redes de
televisão já se distanciam de Temer, que vê crescer a possibilidade da abertura
de um processo de impeachment.
Publicado
originalmente no 247
Convencido
das intenções políticas de Calero, o Planalto tenta agora desesperadamente
distanciar a imagem do governo às irregularidades de Geddel. O que, diante das
gravações feitas pelo ex-ministro da Cultura, parece cada vez menos viável.
Os
partidos de oposição já se articulam para pedir a abertura de um processo de
impeachment contra Michel Temer. Na internet, jornalistas também já deixam
aberta essa possibilidade. Parte da mídia que apoiou Temer na remoção de Dilma
Rousseff do cargo agora começa a virar as costas para o peemedebista.
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