Após
tentativa de manobra do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), o
plenário da Casa rejeitou nesta terça-feira (18/04) o regime de urgência para a
reforma trabalhista (PL 6787/16).
Psol50- O governo Temer pretendia acelerar a tramitação do projeto para mostrar que
tem força política para aprovar, também, a reforma da Previdência. Não deu
certo.
Para
aprovar o regime de urgência, o governo precisava de de pelo menos 257 votos
favoráveis. Contudo, conseguiu apenas 230. Foram 163 contrários, após grande
pressão da oposição parlamentar a Temer, da qual o PSOL faz parte.
A
proposta de reforma trabalhista ataca diretamente diversos direitos dos
trabalhadores, propondo por exemplo que negociações coletivas prevaleçam sobre
legislações trabalhistas. Na resistência ao golpe de Maia e Temer, deputados do
PSOL ocuparam a Mesa-Diretora da Câmara. A deputada Luiza Erundina chegou a
dirigir a parte final da votação do pedido de urgência.
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