Após
um longo processo de lutas, com a greve de 3 meses em 2016, nesta terça o
Conselho Universitário aprovou a implantação de cotas na Universidade de
Campinas. Ocorreram após a greve três audiências públicas e um amplo processo
de discussão com a comunidade acadêmica organizado por um Grupo de Trabalho
composto por representantes discentes e docentes, bem como por membros da
Frente Pró-Cotas e Núcleo de Consciência Negra da Unicamp.
Do
Esquerda Diário - A implementação
completa da medida não ocorrerá a partir do próximo vestibular pois o edital já
está encerrado.
O
relatório organizado pelo antigo GT defende 50% de cotas para estudantes de
escola pública, sendo a proporção do estado, 37,2%, de cotas raciais, e 37,2%
também entre as vagas de ampla concorrência. Um novo Grupo de Trabalho
Institucional deve elaborar o projeto e calendário para a implementação das
cotas.
Em
novembro uma nova sessão do Conselho Universitário deve aprovar a última versão
do projeto, que deve ser implementado a partir de 2019.
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