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Bolsonaro sinaliza que não vai assinar prêmio para Chico Buarque


Chico Buarque foi o vencedor do prêmio Camões.
 (FOTO/Fernando Frazão/Agência Brasil).

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou, nesta terça-feira 8, que não vai assinar o diploma que será concedido ao cantor Chico Buarque pelo Prêmio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa.

Prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa, é de Chico Buarque


(FOTO/Reprodução).

O cantor, compositor e escritor brasileiro Chico Buarque foi eleito, na tarde desta terça-feira (21), o vencedor da 31ª edição do Prêmio Camões, considerado o mais importante prêmio literário dos países de língua portuguesa. O anúncio do vencedor foi feito pelo júri após reunião da sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. A vitória de Chico foi chancelada com a unanimidade dos votos dos jurados e o brasileiro receberá, como premiação, o equivalente a R$452 mil.

“Com esses ministros, é preferível que cultura não tenha ministério”, diz Chico Buarque




"Com esses ministros, é preferível que Cultura não tenha ministério", avalia o cantor Chico Buarque.

"Só posso dizer o seguinte: em vista da qualidade dos ministros deste Governo, acho que é preferível que a cultura não tenha ministério", diz ao jornal El País. Nem todos concordam que as mudanças promovidas pela extrema direita causarão riscos à cultura brasileira.

O presidente Jair Bolsonaro só começou fazer referências diretas à cultura durante a campanha após um incêndio destruir completamente o Museu Nacional em setembro. Ele prometeu eliminar o Ministério da Cultura e concentrar as políticas do setor em uma secretaria específica como parte de seu plano de encolher a Administração pública e economizar. A Cultura está acomodada no mesmo ministério que o Esporte e a Cidadania.

O presidente da Ancine (órgão público que regula e promove o cinema), Christian de Castro, também afirma que o setor não sofrerá impacto algum, que a produção está amparada por uma legislação que existe há 20 anos. Mas ela enfatiza que a liberdade criativa é necessária para fazer filmes e vendê-los. "Sempre que há censura, perdemos dinheiro", diz. O cinema brasileiro movimentou mais de 2,7 bilhões de reais em 2017. (Com informações do 247).

Chico Buarque lembra 1964 e diz que manifestantes estavam reunidos por apreço a democracia


"Vocês me animam a acreditar que não, de novo não, não vai ter golpe", afirmou Chico durante ato no centro do Rio.

O cantor e compositor Chico Buarque falou no início da noite de hoje (31) em ato contra o impeachment e pela democracia, realizado no Largo da Carioca, região central do Rio de Janeiro. Segundo ele, havia na manifestação pessoas que votaram ou não no PT e quem pode estar desiludido ou decepcionado com o governo, "mas não se pode pôr em dúvida a integridade da presidente Dilma Rousseff".

Segundo Chico, que já foi hostilizado em redes sociais e pelo menos uma vez na rua por suas posições políticas, que os participantes do ato estavam "unidos pelo apreço à democracia e em defesa intransigente da democracia".

Ele lembrou da data de hoje, quando se completam 52 anos do golpe que derrubou o presidente João Goulart, e destacou a importância do ato. "Vocês me animam a acreditar que não, de novo não, não vai ter golpe", afirmou.