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José Serra pisa em abaixo-assinado com milhares de assinaturas contra a reforma da Previdência


Imagem capturada do perfil do Deputada Ivan
Valente (PSOL) no Instagram.
O senador paulista José Serra (PSDB) protagonizou nesta segunda-feira (5) um gesto, no mínimo, deselegante. Durante a sessão que marcou a abertura do ano legislativo no Congresso Nacional, o tucano pisou em folhas de um abaixo-assinado com milhares de assinaturas de brasileiros e brasileiras se posicionando contra a reforma da Previdência.

A lista do abaixo assinado, levado ao Congresso pela bancada de deputados do PSOL, era tão grande que teve que ser aberta e espalhada pelo chão do plenário da Câmara dos Deputados, onde ocorreu a sessão. O deputado paulista Ivan Valente (PSOL) foi quem fez o flagrante do gesto do senador tucano.

Boa parte da sessão de abertura do ano legislativo foi marcada por discursos a favor e contra a reforma da Previdência. (Com informações da Revista Fórum).



A hipocrisia deslavada do “Movimento Brasil Livre”, por Ivan Valente


Um dos mais ativos e raivosos movimentos em defesa do impeachment de Dilma Rousseff, o Movimento Brasil Livre vive um enorme drama composto por denúncias graves de envolvimento com políticos suspeitos de corrupção e, também, pela abstenção cínica diante das maracutaias do governo Temer.

Surgido para “combater” a corrupção e com forte ideologia conservadora, o MBL liderou manifestações de rua pelo afastamento de Dilma. Portava-se como apartidário e defensor do Brasil.

No entanto, recentes revelações puseram às claras o comportamento indisfarçadamente incoerente do movimento. Há pouco tempo, um de seus líderes, Renan Santos, afirmou que o grupo recebeu dinheiro do PSDB, PMDB, DEM e Solidariedade, todos com membros envolvidos na Lava-Jato. Ao mesmo tempo, para uma associação que se pretende “apartidária”, a relação íntima com os partidos da oposição de direita parece revelar muito bem o contrário.

Ainda mais grave, reportagem de Carta Capital investigou a relação de membros do MBL com políticos de Vinhedo, cidade aonde nasceu o movimento. O antigo e o atual prefeito, Milton Serafim (PTB) e Jaime Cruz (PSDB), são tidos por aliados e aparecem ao lado de seus membros com alguma frequência. Sefarim teve que sair do cargo após condenação a 32 anos de prisão por cobrar propina em troca de facilitar licenças. O tucano que assumiu está envolvido no escândalo da máfia das merendas.

Outro fato curioso que chama atenção é o não posicionamento do tal movimento de combate à corrupção com a sucessão infindável de denúncias contra o governo Temer. Nada sobre os ministros que caíram. Nada sobre os áudios de Romero Jucá. Nada sobre a delação de Sérgio Machado.

Ora, que movimento é este que se limita ao combate parcelado da corrupção? Isso evidencia que a sua intenção verdadeira nada tinha a ver com a defesa da ética, mas foi motivada por um fim específico. Se utilizar de uma causa nobre e republicana, o combate aos desvios do erário público, de maneira instrumental para outro fim e sem levar a bandeira até as últimas consequências é de um cinismo vil e rasteiro.

O golpe em curso no Brasil envolve inúmeros agentes dentro e fora das instituições. Nas ruas, o que poderia parecer um movimento legítimo, perde a credibilidade com as reais intenções de seus líderes. Certamente, muitas pessoas honestas que queriam protestar contra a corrupção se indignam ao ver a corja que assumiu o planalto e, por outro lado, se decepcionam com a fragilidade moral de certos movimentos.

O sistema político brasileiro está falido. A Operação Lava Jato tem desnunado a relação promíscua entre grupos empresariais e os grandes partidos políticos. Todos os envolvidos devem pagar por seus crimes. Todos, sem exceção. A corrupção para ser enterrada precisa de uma verdadeira reforma política, que devolva para o povo a democracia raptada pelo dinheiro.


Agora uma coisa é certa: muitos defensores do golpe se movimentaram por uma hipocrisia deslavada!


Ivan Valente: Mesmo com decisão de Renan, processo fica em aberto e cabe recurso ao STF


Apesar do senador Renan Calheiros ignorar a decisão de Waldir Maranhão que na manhã de hoje anulou a sessão que aprovou o impeachment da presidente Dilma, o processo segue em aberto e cabe recurso ao STF.
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A decisão de Renan de dar continuidade ao processo no Senado pode se configurar em mais uma ilegalidade no já tortuoso e fartamente questionado processo de deposição da presidente Dilma. Caberia ao plenário da Câmara contestar a decisão de Waldir Maranhão, ou então, do próprio STF. No entanto, não cabe ao Senado ignorar a decisão da Câmara dos Deputados.

É importante lembrar que Eduardo Cunha recebeu e engavetou a petição da AGU no dia 25/4 e não deu ciência da existência dela aos demais parlamentares. Guardou com mais um trunfo em sua prática de chantagens que o manteve por tanto tempo na presidência da Câmara. Isso não tira a legitimidade do recurso apresentado dentro do prazo.

De qualquer modo, a decisão de Waldir Maranhão serviu para escancarar o desespero e ódio dos golpistas a menor possibilidade do golpe ser interrompido. Sabem que agem contra o tempo, que os argumentos para o impeachment são frágeis, que a população refuta um eventual governo Temer, que sabe que ele não é solução, pelo contrário, vem com um programa de mais ataques aos direitos e sacrifícios dos trabalhadores.

Muitos dos que saíram às ruas em defesa do impeachment, hoje, já refletem que a solução dada não resolve o problema, que em nome do combate à corrupção o resultado será um governo loteado de corruptos, urdido de um golpe parlamentar com base em farta promessas de cargos e benesses.

Ivan Valente é Deputado Federal pelo Psol(SP)

“54 milhões de votos poderão ser anulados comandado por um réu da Lava Jato”, por Ivan Valente


A ilegitimidade de Cunha


54 milhões de votos poderão ser anulados por um processo de impeachment sem prova de crime de responsabilidade e comandado por um réu da Lava Jato, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

Desde dezembro do ano passado que a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao STF o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e inclusive de seu mandato de deputado federal, por estar usando as prerrogativas do cargo para obstruir as investigações que pesam contra ele na justiça e no Conselho de Ética da Câmara.

É urgente que o STF se posicione favoravelmente ao pedido da PGR, para que o país não continue nas mãos de um chantagista e golpista que usa do cargo de presidente da câmara para defender seus interesses particulares e salvar a própria pele, mesmo que à custa do aprofundamento da crise política e institucional que ameaçam a democracia brasileira.


*Deputado Federal pelo Psol(SP)

A quem serve Temer, o PMDB e sua proposta econômica, por Ivan Valente*


Do site do Psol

O PMDB de Michel Temer, além de articular a debandada do governo, mesmo que num festival de fisiologismo e clientelismo, conspira com o impeachment e está preparando um programa de ajuste fiscal que surpreende os mais liberais defensores do mercado.

Vice-presidente Michel Temer e ao fundo o presidente da Câmara Eduardo Cunha, ambos do PMDB.  Crédito da Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil.
Jorge Picciani, aquela liderança carioca que “prima” pela ética e coerência, apoiou Aécio Neves para presidente, apesar do PMDB ter Temer como vice de Dilma. Depois, girou a favor de Dilma para o PMDB abocanhar mais ministérios e firmar Leonardo Piacciani, seu filho, como líder do partido na Câmara dos Deputados. E agora, prega o desembarque do PMDB do governo, dizendo ser necessário um definitivo ajuste fiscal. Ele acompanha outros próceres do PMDB, que concorrem para ver quem mais prejudica os trabalhadores e se credencia com banqueiros e ricaços em geral, com o plano de Michel Temer “uma ponte para o futuro” ou as 50 propostas de Renan Calheiros.

O jornal Estado de São Paulo de domingo traz uma síntese desta proposta para um “futuro” governo Temer: superar o vigoroso ajuste fiscal suicida de Dilma, com um mega ajuste fiscal. Eles prometem entre outras coisas:

– revisão dos gastos na área social;
– mudanças nas concessões de bolsa de estudo (Prouni, Pronatec…);
– extinção de todas as indexações, inclusive salários e benefícios previdenciários;
– extinção de todas as vinculações, inclusive para a saúde e educação;
– revisão de subsídios, entre eles o uso do FGTS para financiar o programa Minha Casa Minha Vida;
– avaliar limitar o ensino gratuito nas universidades públicas. Leia-se cobrar mensalidades e partir para privatização escancarada;
– tornar o SUS mais eficiente. Leia-se cortar gastos com a saúde pública;
– a volta das privatizações que nunca pararam no governo Dilma e Lula. Agora é privatização total, para além da privataria tucana;
– flexibilização da legislação trabalhista. O que for negociado está acima do legislado;
– reforma da previdência com aumento do tempo de contribuição e de idade de aposentadoria;
– autonomia do Banco Central.

Para o PMDB e os articulistas e comentaristas econômicos que povoam nossos noticiários, as ações de Dilma são populismo econômico e proposta desastrosa, mesmo fazendo todas as vontades dos banqueiros e rentistas com a maior taxa de juros do mundo, privatizações e potente ajuste fiscal de Levy e Nelson Barbosa. E não acharam ruim quando as desonerações fiscais feitas pelo governo às grandes empresas chegaram a R$ 120 bilhões de reais, sem gerar emprego e distribuir renda.

No Congresso só o PSOL votou contra essas isenções e desonerações fiscais que esvaziam os cofres do Estado com perda fabulosa de arrecadação sem contrapartida. E mais, causam danos extraordinários à previdência social que atende 30 milhões de trabalhadores e de quem agora se pretende tirar direitos para pagar mais essa conta. Taxar grandes fortunas e grandes heranças, fazer auditoria da dívida pública, cobrar a dívida ativa dos grandes empresários com o Estado que chega a um trilhão de reais, não lhes passa pela cabeça.

A manobra cínica do PMDB e da direita brasileira para colocar no poder um partido em que os principais líderes estão citados, indiciados e alguns já são réus na Operação Lava-Jato, vai além da chegada espúria ao poder. Eles são instrumentos para que o povo brasileiro mais explorado e excluído pague a conta do ajuste brutal e da crise econômica.


É um plano para sossegar os especuladores, propiciar à grande mídia ultraliberal noticiário de saída para a crise, mesmo com mais sofrimento para o povo, aumento do desemprego e perda de direitos. Tudo combinado com tucanos e empresários.

* 68 anos, é deputado federal por São Paulo e líder do PSOL na Câmara.

“O PSOL é democrático, socialista e de massas”, disse Ivan Valente na abertura do IV Congresso Nacional




De pé, militantes cantam o hino da internacional comunista
Foto: Tatiane Malta.
Com a disposição e o propósito de reafirmar o PSOL como a alternativa de esquerda socialista do país, militantes de norte a sul do Brasil participaram na noite desta sexta-feira, 29, da abertura do IV Congresso Nacional desta agremiação. As animadas palavras de ordem entoadas ao longo de toda a noite no auditório lotado do Centro de Treinamento da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria), em Luziânia, cidade do entorno do Distrito Federal, comprovaram a disposição da militância em aproveitar os três dias de encontro para debater a conjuntura, definir as ações programáticas do partido para os próximos dois anos, eleger a nova direção e também definir quem representará a agremiação nas eleições presidenciais de 2014.

Estamos dando início a um processo muito importante e rico do nosso partido. O desafio que está colocado é a nossa capacidade de fazermos a leitura da realidade. De ver a realidade com os olhos da população e termos a capacidade de dialogar com esses setores. A nossa militância tem que estar do lado dos trabalhadores”, disse o Secretário de Finanças do PSOL, Francisvaldo Mendes, o primeiro dirigente nacional a falar na abertura do evento.

Representando as mulheres na mesa de abertura, a vereadora de Belém e membro da Executiva Nacional do PSOL, Marinor Britto, ressaltou que o partido quer uma sociedade diferente, em que não haja diferença entre homens e mulheres. “Todos nós que estamos nesse partido temos disposição de lutar pela transformação da sociedade. Todos nós fomos às ruas com a juventude nas jornadas de junho. Temos uma tarefa a cumprir nesse momento histórico. E precisamos nos debruçar sobre o nosso papel no próximo período. Não temos tempo a perder”, enfatizou Marinor.

O secretário-geral do PSOL, Edilson Silva, ao saudar os participantes do IV Congresso Nacional, lembrou a história do partido e as expectativas que muitos carregavam ao romper com outros setores do campo da esquerda para construir um novo partido. Na avaliação de Edilson, passados quase dez anos o PSOL conseguiu se firmar como uma importante alternativa de esquerda socialista e democrática. “O PSOL tem feito a diferença. Os nossos parlamentares estão entre os mais bem avaliados no Congresso Nacional. A nossa militância esteve nas ruas nas jornadas de junho. E nós precisamos sair desse congresso armados e preparados para estarmos ao lado dos trabalhadores e do povo”, finalizou o secretário-geral.

O prefeito da única capital governada pelo PSOL, Clécio Luis, saudou os participantes do congresso como representante da militância da região Norte, lembrando as medidas de inclusão já adotadas pelo seu governo em Macapá. “Trazemos a experiência de uma prefeitura da região Norte, na Amazônia. De uma cidade que tem a menor tarifa de ônibus do país e que foi uma das primeiras a implementar o passe livre para os estudantes. Uma prefeitura que tem o congresso do povo e governa com participação popular”, enfatizou. Clécio aproveitou a sua fala para ressaltar a importância da unidade da militância do partido. “O PSOL é um partido nacional, que tem militantes de norte a sul, e por isso tem que ter unidade. Mas uma unidade que compreenda que cada região do país tem as suas especificidades”, pontuou.

Reafirmando a fala do companheiro de partido e de estado sobre a importância da unidade, o senador Randolfe Rodrigues abriu sua fala citando um trecho do hino da Internacional Comunista (grifo nosso (Informações em Foco)): “paz entre nós e guerra aos inimigos”. Sob fortes aplausos do auditório lotado, o senador, que também é um dos pré-candidatos à Presidência da República pelo PSOL, foi enfático ao dizer quem são os verdadeiros inimigos dos trabalhadores e do povo brasileiro. “O inimigo número 1 é o agronegócio, o capital financeiro, as grandes empreiteiras. E eles não estão aqui. Eles estão de outro lado”, enfatizou Randolfe. Ao falar dos desafios do PSOL no próximo ano, o senador amapaense destacou que o partido precisa trabalhar para aumentar a sua bancada no Congresso Nacional, fazendo uma referência aos deputados federais. “A nossa bancada na Câmara é de longe a melhor. São três deputados, mas que valem por 30, 60 e até por 100 deputados. Quando ampliarmos essa nossa bancada, imaginem o trabalho que vamos dar ao agronegócio, aos ruralistas e aos grandes empresários”.

Ivan Valente - presidente do PSOL na abertura do IV
Congresso Nacional.
Com um clima de entusiasmo e grandes expectativas predominando no auditório, o presidente do partido, deputado Ivan Valente, encerrou a abertura agradecendo a participação de todos os militantes presentes e convidou os delegados a pensar, nos três dias de congresso, nas ações para enfrentar a ofensiva do “agronegócio, dos banqueiros e dos grandes empresários”. Em sua fala de encerramento, interrompida constantemente por fortes aplausos da militância, Ivan Valente reforçou o entendimento de que nesses anos o PSOL tem se firmado como um partido programático, de esquerda e socialista. “Nós somos a opção para ocupar o espaço à esquerda. Queremos e temos condições de ter o melhor programa para as eleições do ano que vem. O PSOL nasceu para superar o capitalismo, pois ele é socialista, democrático e de massas. Que saiamos daqui armados para a luta nas ruas. Viva o PSOL, viva os trabalhadores”, finalizou Ivan Valente.



Via Psol50