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José Serra pisa em abaixo-assinado com milhares de assinaturas contra a reforma da Previdência


Imagem capturada do perfil do Deputada Ivan
Valente (PSOL) no Instagram.
O senador paulista José Serra (PSDB) protagonizou nesta segunda-feira (5) um gesto, no mínimo, deselegante. Durante a sessão que marcou a abertura do ano legislativo no Congresso Nacional, o tucano pisou em folhas de um abaixo-assinado com milhares de assinaturas de brasileiros e brasileiras se posicionando contra a reforma da Previdência.

A lista do abaixo assinado, levado ao Congresso pela bancada de deputados do PSOL, era tão grande que teve que ser aberta e espalhada pelo chão do plenário da Câmara dos Deputados, onde ocorreu a sessão. O deputado paulista Ivan Valente (PSOL) foi quem fez o flagrante do gesto do senador tucano.

Boa parte da sessão de abertura do ano legislativo foi marcada por discursos a favor e contra a reforma da Previdência. (Com informações da Revista Fórum).



Depois de Serra, é a vez Alckmin se livrar das denúncias na lava jato



Os tucanos têm o que comemorar neste início de 2018, ano eleitoral. Além da condenação de Lula, que pode tirá-lo da disputa presidencial, eles estão se livrando de processos criminais. Primeiro foi o senador José Serra (SP), agora será a vez do governador Geraldo Alckmin dar um “olé” nas acusações de recebimento de propinas no âmbito da operação lava jato.

Enquanto Lula era julgado e condenado pelo TRF4, em Porto Alegre, na quarta (24), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pedia ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de uma investigação sobre o senador José Serra, baseada na delação dos executivos da J&F, grupo controlador do frigorífico JBS.

Ato contínuo, nesta sexta (26), a coluna Radar – da Veja — afirma que Alckmin sairá ileso no recall da delação da Camargo Corrêa. “O tucano sai ileso dessa também“, antecipa.

O alvo do judiciário sempre foi Lula e o PT, nunca o combate à corrupção. Basta o leitor puxar pela memória as malas de dinheiro vivo apreendidas no apartamento de Geddel Vieira Lima, a bagatela de R$ 51 milhões, ou as gravações em que o tucano Aécio Neves (MG) pedia R$ 2 milhões em propina para Joesley Batista, dono da JBS, preso desde setembro de 2017.

Portanto, não resistiu a um pente fino a sentença do desembargador do TRF4, Leandro Paulsen, segundo qual “ninguém será condenado por ter costas largas, nem absolvido por ter costas quentes”. Os tucanos desmentem solenemente o juiz que condenou o ex-presidente Lula.

Os fatos, ora os fatos, provam que a justiça no Brasil é para puta, pobre, preto e petista. (Com informações do Blog do Esmael).

(Foto: Reprodução/ Blog do Esmael).

Serra, citado na Lava Jato, deixa o Ministério das Relações Exteriores



O ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), pediu demissão na noite desta quarta-feira (22) ao presidente Michel Temer. Ele alegou que enfrenta problemas de saúde, que atrapalham as constantes viagens internacionais que precisa fazer em função do cargo. O pedido de exoneração foi aceito por Temer. Em carta divulgada pelo Palácio do Planalto, Serra afirma estar triste com a decisão e que atuará em favor do governo assim que reassumir o mandato no Senado, de onde está licenciado. Desde que chegou ao Itamaraty, em maio do ano passado, sua cadeira é ocupada pelo suplente José Aníbal (PSDB-SP). O mandato dele vai até 2022.

A carta de demissão foi entregue pessoalmente ao presidente no Palácio do Planalto. “Segundo os médicos, o tempo para restabelecimento adequado é de pelo menos quatro meses”, afirma o agora ex-ministro, sem detalhar a doença. Há dois meses ele se submeteu a uma cirurgia de descompressão e artrodese da coluna cervical. A passagem dele pelo ministério foi marcada por confrontos diretos com o governo da Venezuela, em contraposição à política anterior, de aproximação entre os dois países.

Ao voltar ao Senado, Serra mantém o foro privilegiado. Ou seja, só poderá ser investigado com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), corte também responsável por seu eventual julgamento. O tucano, que foi duas vezes candidato à Presidência da República (2002 e 2010), é citado nas delações da Odebrecht. A Procuradoria-Geral da República ainda analisa as declarações dos executivos da empreiteira. De acordo com delatores, Serra foi beneficiado com R$ 23 milhões em doações ilícitas do grupo, por meio de caixa dois, em sua campanha de 2010. Parte do dinheiro, segundo eles, foi repassada no Brasil e outra, em contas no exterior. A prestação de contas do candidato aponta que a Odebrecht doou R$ 2,4 milhões para sua candidatura naquele ano – nove vezes menos do que o citado nas delações.


Leia a íntegra da carta de demissão do ministro José Serra aqui 

Passagem de Serra pelo Itamaray foi marcada por embates com a Venezuela. Foto: Gerdan Wesley/ PSDB.

Principais nomes do PSDB à presidência aparecem em delações da Lava Jato


Os três principais nomes do PSDB para a disputa da Presidência da República em 2018 já foram citados em delações da Operação Lava Jato. O mais recente deles é o governador paulista, Geraldo Alckmin. Em praticamente todos os casos, o esquema envolveria dinheiro de caixa dois para campanhas.

Do Uol

Antes da menção a Alckmin, delatores citaram casos envolvendo os nomes de José Serra, atual ministro das Relações Exteriores, e do senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB. Os três negam as acusações. Veja, abaixo, as principais acusações:

Geraldo Alckmin

Reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" afirma que, em delação, a Odebrecht informou que fez doação ilegal, em dinheiro vivo, para as campanhas de Alckmin em 2010 e 2014, ambas para o governo de São Paulo.

Executivos da empreiteira mencionam duas pessoas próximas ao governador como intermediárias dos repasses e afirmam que não chegaram a discutir o assunto diretamente com Alckmin.

Segundo a delação, os R$ 2 milhões em espécie foram repassados ao empresário Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin. A entrega do recurso, de acordo com os termos da delação, ocorreu no escritório de Ribeiro, na capital paulista.

Alckmin afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "é prematura qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas". "Apenas os tesoureiros das campanhas, todos oficiais, foram autorizados pelo governador a arrecadar fundos dentro do que determina a legislação eleitoral".

Esta não foi a primeira vez que o nome do governador aparece nas investigações. O personagem tratado pelo codinome "santo" em planilhas da Odebrecht que listam pagamento de propina foi identificado como sendo o de Alckmin, segundo a revista "Veja". A publicação diz ter confirmado essa informação com três fontes que participam do acordo de delação da Odebrecht, considerado o mais explosivo da Lava Jato.

A "Folha" revelou em março que o apelido "santo" aparecia associado a uma obra do governo Alckmin de 2002, a duplicação da rodovia Mogi-Dutra.  A assessoria de Alckmin disse que a obra foi feita por outra empreiteira, a Queiroz Galvão, e que os delatores isentam o governador.

José Serra

Segundo um mesmo delator, Serra também está ligado a um esquema de caixa dois em sua campanha presidencial no ano de 2010.

Executivos da Odebrecht afirmaram aos investigadores da Lava Jato que a campanha do agora ministro recebeu R$ 23 milhões em doações ilícitas. Os executivos disseram que parte do dinheiro foi entregue no Brasil e parte foi paga por meio de depósitos bancários realizados em contas no exterior. Oficialmente, a Odebrecht doou apenas R$ 2,4 milhões para a campanha de Serra.

Segundo os depoimentos de executivos da Odebrecht, a negociação para o repasse à campanha de Serra se deu com a direção nacional do PSDB à época, que, depois, teria distribuído parte do dinheiro entre outras candidaturas. A empresa afirmou ainda que parte do dinheiro foi transferida por meio de uma conta na Suíça.

Sobre a acusação da Odebrecht, Serra disse, na época em que o fato foi divulgado, que a campanha dele durante a disputa a Presidência da República em 2010 foi conduzida em acordo com a legislação eleitoral em vigor. O tucano afirmou também que as finanças de sua disputa pelo Palácio do Planalto eram de responsabilidade do partido, o PSDB, e que ninguém foi autorizado a falar em seu nome.

Aécio Neves

No âmbito da Lava Jato, o nome de Aécio foi mencionado pelo ex-deputado federal Pedro Corrêa, que afirmou que ele foi um dos responsáveis pela indicação do diretor de Serviços da Petrobras, Irani Varella, na fase final governo de Fernando Henrique Cardoso, em 2001.

Na época, Aécio era deputado federal. Segundo o delator, Varella era responsável por conseguir "propinas com empresários para distribuir com seus padrinhos políticos".

Na época em que a delação de Corrêa foi divulgada, Aécio disse que Corrêa é desprovido de qualquer credibilidade e que sua afirmação é falsa e absurda.

O presidente do PSDB também foi citado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Segundo o delator, ele participou da captação de recursos ilícitos para a bancar a eleição de Aécio para a presidência da Câmara dos Deputados em 2001. Foram arrecadados cerca de R$ 7 milhões, segundo Machado.

Sobre a fala de Machado, o tucano disse que "são acusações covardes e falsas de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar".

Já o ex-petista e senador cassado Delcídio Amaral afirmou em deleção no âmbito da Lava Jato que Aécio recebeu propina de Furnas, empresa de economia mista subsidiária da Eletrobras. Ainda sobre o tucano, Delcídio relatou um caso na CPI dos Correios, que investigou o mensalão, no qual Aécio teria atrasado o envio de dados do Banco Rural para fazer uma "maquiagem" nas informações.


Nesse caso, o tucano disse que as acusações eram "falsas" e "mentirosas". "Delcídio repete o que vem sendo amplamente disseminado há anos pelo PT que tenta criar falsas acusações envolvendo nomes da oposição. É curioso observar a contradição na fala do delator já que ao mesmo tempo em que ele diz que a lista de Furnas é falsa, ele afirma que houve recursos destinados a políticos", disse em nota.

Serra (à esq), Aécio (centro) e Alckmim são os principais nomes do PSDB para 2018.

Laços de Família: Denúncia contra Cunha pode ligar Lava Jato à privataria tucana



A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem uma surpresa. Na página 40 aparece a ligação da Operação Lava Jato com a privataria tucana, ao rastrear o caminho do dinheiro das propinas sobre contratos de construção de sondas pela Samsung para a Petrobras.

Serra e Baiano. Denúncia do MPF pode conter eloa entre a
era das privatizações e a da Lava Jato.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o representante da Samsung, Júlio Camargo, recebeu comissão por ter conquistado o contrato – e distribuiu propinas. Três desses pagamentos, entre junho e outubro de 2007, saíram das contas, em paraísos fiscais, das empresas Piamonte Investment e Winterbothan Trust Company, do próprio Camargo, para a Iberbras Integración de Negócios Y Tecnologia, ligada a Fernando Soares, o Fernando Baiano, chamado por Camargo de “sócio oculto” de Eduardo Cunha.

A denúncia registra que a Iberbras tem uma sucursal brasileira – Iberbras Integração de Negócios, de CNPJ 068.785.595/0001-01 –, registrada em nome de Hiladio Ivo Marchetti, marido de Claudia Talan Marin que, por sua vez, é proprietária do Condomínio Vale do Segredo Gestão de Patrimônio Eireli, em Trancoso, no litoral sul da Bahia. Fernando Baiano tem entre seus bens sequestrados pela Justiça uma mansão naquele condomínio e realizou transferências para Cláudia Talan Marin no valor de R$ 1,6 milhão.

Cláudia Talan Marin e Hiladio Ivo Marchetti são filha e genro de Gregório Marin Preciado, ex-sócio do senador José Serra (PSDB-SP) em um terreno no Morumbi, bairro nobre de São Paulo. A mãe de Cláudia, Vicencia Talan Marin é prima do senador tucano. Por este parentesco Preciado muitas vezes é tratado nos meios políticos como "primo" de Serra.

Todo o capítulo 8 do livro-reportagem A Privataria Tucana (de Amaury Ribeiro Júnior, Geração Editorial, 2011) é dedicado a Preciado, com o título “O primo mais esperto de José Serra”. No final do capítulo 7, há documentos da CPI do Banestado obtidos no Tribunal de Justiça de São Paulo comprovando a movimentação milionária de dinheiro de Preciado em paraísos fiscais, em negócios com Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro de Serra.

As relações de Preciado com Serra são antigas e profundas. A antiga empresa de consultoria do atual senador, denominada ACP Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda., tinha como endereço o prédio da firma Gremafer, pertencente a Gregório Preciado. Neste imóvel também funcionaram os comitês de campanha de José Serra nas eleições de 1994 para o Senado, e de 1996, para prefeito de São Paulo.

Preciado também contribuiu para financiar campanhalavas de Serra nos anos de 1990 por intermédio de suas empresas Aceto, Gremafer e Petrolast. A família de José Serra visitava sempre as casas de Preciado em Trancoso, região onde ele passou a fazer negócios imobiliários.

Um caso rumoroso envolvendo o DEM da Bahia foi na Ilha do Urubu.

A ligação de Fernando Baiano com a Iberbras foi confirmada nas investigações a partir do controle de acesso na portaria da Petrobras, onde Baiano identificou-se como representante da empresa.

Segundo informações de bastidores a respeito da delação premiada de Fernando Baiano, ainda sob sigilo, um dos assuntos delatados seria justamente negócios com o "primo" de Serra. A conferir.

Serra tira a máscara e apresenta plano para a Petrobras: “Privatizar”





O senador José Serra (PSDB-SP) concedeu uma entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues (leia aqui), em que apresentou uma proposta polêmica para a Petrobras: o fatiamento da companhia, que seria dividida em várias áreas, que ficariam sob o comando de uma holding. Depois disso, alguns ativos seriam vendidos, ou seja, privatizados.



 A Petrobras deveria ser dividida em empresas autônomas [e] uma holding. Aí, [em] cada caso, ou você vende, ou você abre o capital. O Banco do Brasil fez isso com alguma coisa na área de seguro. Deu certo. Eu não teria nenhum problema de desfazer, ou conceder, ou associar a Petrobras em áreas diversas, que ela não tem que estar”, disse ele.


Serra citou, inclusive, alguns ativos que devem ser vendidos. “A meu ver ela não tem que produzir fio têxtil, não tem que fazer adubo necessariamente. Tem que ficar concentrada. A Petrobras tem 300 mil funcionários terceirizados. Isso é ‘imanejável’. Você criou um monstro, que não dá para governar”.


Segundo o senador, a empresa deve manter seu foco em produção e exploração, mas defendeu a abertura do setor a empresas privadas, nacionais e internacionais, com a retomada do modelo de concessões. Ele disse ser a favor de “abrir para mais produção, sob controle”, no sistema de concessões.


Serra afirmou, ainda, que não se trata de privatização e que se for acusado disso irá reagir. “Vou dizer, primeiro, é mentira. Segundo, a política de vocês [PT] é que levou à destruição da Petrobras, que hoje é clara”.


Ele também falou sobre eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff e afirmou que esse debate prospera porque “quanto mais fraco o governo, menos chance tem de terminar o mandato”. No entanto, disse que essa não deve ser a agenda do PSDB. "Eu acho que impeachment não é programa de atuação da oposição. A oposição tem que cobrar, criticar, mostrar as vulnerabilidades. Apontar aquilo que está acontecendo."