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Matrículas crescem na educação infantil, mas estabilizam no ensino médio



O número de matrículas em creches cresceu 7,5% em 2013 em relação ao ano anterior e 2,2% na pré-escola. O crescimento, no entanto, não se reflete no ensino médio, cujas matrículas estão estagnadas (-0,8%). Os dados são do Censo da Educação Básica 2013, divulgados nesta terça-feira (25) pelo Ministério da Educação - MEC.

Crianças no CREI Ciranda do Saber (Altaneira-CE) por
ocasião do "Projeto Identidade". Foto: CREI
Na apresentação, o ministro Henrique Paim e o presidente do Inep, Francisco Soares, afirmaram que o fluxo escolar está melhorando, isto é, há menos alunos atrasados que estejam matriculados na educação básica. Essa seria a razão para a redução no número de matrículas no ensino fundamental.

Em 2013, havia 13,3 milhões de estudantes matriculados nos anos finais do ensino fundamental. O montante é 2,8% menor que o número de 2012. Apesar dessa correção no fluxo, o número de matrículas no ensino médio não cresceu e segue estagnada a números equivalentes aos de 2007.

"A boa notícia é que está melhorando a aprovação", afirmou Francisco Soares. "Mas o abandono no 1° ano [do ensino médio] ainda é grande." Soares não soube especificar os números de aprovação e retenção dos estudantes na educação básica e afirmou que os dados serão divulgados posteriormente.

O número de alunos da Educação de Jovens e Adultos - EJA caiu. Em 2013, 2,44 milhões de estudantes cursavam o ensino fundamental em salas de jovens e adultos, o número é 4,5% que o do ano anterior. No ensino médio, a queda é de 1,6% (1,32 milhões).

Educação profissionalizante

O número de alunos na educação profissional cresceu no último ano, tanto na rede pública como na rede privada. A rede pública teve 749.675 matrículas em 2013, um crescimento de 2,7%. Na rede privada, o aumento foi de 9,3% (691.376).

O MEC deve mapear os alunos na saída do ensino fundamental para saber se eles estão abandonando os estudos, seguindo para o EJA ou para o ensino profissionalizante.


Com MEC/UOL



Seduc de Altaneira abre inscrições para 19 monitores do Programa Mais Educação




Alunos praticando Tênis de Mesa na Escola 18 de Dezembro
A Secretaria da Educação do município de Altaneira está com inscrições abertas para seleção de monitores do programa Mais Educação, nas Escolas Urbanas e do Campo, estratégia do Ministério da Educação visando ampliar a jornada escolar e organizar o currículo na perspectiva da educação integral nas escolas públicas.  Em Altaneira, os candidatos podem fazer a inscrição através da entrega de currículo na sede do órgão educacional.
Podem se inscrever estudantes de graduação dos institutos federais e das universidades públicas e particulares, bem como graduados dos cursos de Letras, Pedagogia, Matemática, Fonoaudiologia, Artes (Dança, Música, Teatro, Artes Visuais), Educação Física, Fisioterapia, Comunicação e Jornalismo, Informática, Telemática, Enfermagem, Medicina, Farmácia, Nutrição, Terapia Ocupacional, Odontologia, Direito, Sociologia, Agronomia, Biologia, Engenharia Ambiental, além de estudantes de ensino médio na modalidade pedagógica e pessoas com conhecimento comprovado (saberes comunitários) nas áreas de atividades do Programa.
Estão sendo oferecidas 02 vagas para Monitores de Iniciação Musical com Instrumentos de Corda, 01 vaga para Ensino de Musica Percussão, 04 vagas para Orientação de Estudo e Leitura, 02 vagas para Monitores de Teatro, 02 vagas para Monitores de Capoeira, 01 vaga para Monitor de Judô, 01 vaga para Monitor de Canteiro Sustentável, 01 vaga para Acompanhamento Pedagógico Interdisciplinar, 01 vaga para Coral, 04 vagas para Monitores de Múltiplas Vivências Esportivas: Voleibol, Handebol, Futebol, Futsal e xadrez.
Critérios e Prazo
Esta Seleção Simplificada constará de apresentação de Currículo e Entrevista. Na entrega do Currículo cujo prazo será até quarta-feira, 25, na Secretaria de Educação, o (a) candidato (a) a Monitor (a) deverá fazer a sua inscrição optando por uma única Oficina e receberá bolsa mensal de R$ 300,00.
Maiores informações na Sede da Secretaria de Educação






Caderno Passo a Passo irá orientar atividades do programa Mais Educação



Ministério publica caderno para orientar atividades do programa

Ao alcançar, no final deste mês, 49,3 mil escolas públicas com matrículas de estudantes na educação integral, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação publica o caderno Passo a Passo do programa Mais Educação, com orientações para as escolas de todo o país.

Crianças trabalham com horta comunitária como atividade
de educação integral. Foto: Geyson Magno/Arquivo Mec
Na apresentação do caderno, a diretora de currículos da educação básica da SEB, Jaqueline Moll, diz que a proposta do programa “constitui-se a partir da compreensão de uma escola que baixa seus muros e encontra a cultura, a comunidade, a cidade em processos permanentes de expansão e de criação de territórios educativos”.  O documento, que será impresso e distribuído para o conjunto das escolas públicas que aderiram ao Mais Educação, traz um desenho da organização das atividade em escolas situadas no campo e na área urbana. Nas duas situações, o acompanhamento pedagógico é obrigatório.

No caso das escolas no campo, o acompanhamento pedagógico deve abranger cinco campos do conhecimento: ciências humanas, ciências e saúde, etnolinguagem, matemática, leitura e produção de textos. Além do currículo, as atividades nessas escolas também devem privilegiar itens como agroecologia, cultura, iniciação científica, memória e história das comunidades tradicionais.

Quando trata das escolas urbanas, que são maioria no programa, o caderno propõe que durante o acompanhamento pedagógico a escola oriente os estudos dos alunos e a leitura, além de escolher uma terceira atividade, que pode ser letramento, matemática, línguas estrangeiras, de uma lista de seis sugestões.

Prioridades – Ao tratar dos estudantes prioritários do programa Mais Educação, o caderno relaciona situações que devem merecer a atenção do diretor da escola, do orientador pedagógico e do conselho escolar: crianças e jovens em situação de risco e vulnerabilidade social; estudantes que congregam, lideram, incentivam e influenciam positivamente seus colegas; aqueles com defasagem escolar em relação à idade; com índices de repetência; que demonstram interesse em estar na escola por mais tempo.

Exceto nas escolas com poucas matrículas, a Secretaria de Educação Básica orienta a direção a matricular na educação integral, pelo menos, 100 estudantes, mas não estabelece um número máximo.

Ao tratar da questão dos reduzidos espaços escolares para a educação integral, problema típico na maior parte das redes públicas, o caderno Passo a Passo sugere aos educadores a construção de um mapa das possibilidades na escola – biblioteca, pátio coberto, sala de leitura; na comunidade – salão paroquial, espaço dos escoteiros, centros comunitários, praças; e de outras áreas – museu da cidade, pátio do Corpo de Bombeiros, quartel das Forças Armadas.

Outro item diz respeito ao planejamento da oferta de educação integral. Nesse ponto, o caderno indica que a primeira medida a tomar é escolher o professor comunitário da escola. Este educador será o responsável por coordenar as atividades.

Na última das 32 páginas do caderno Passo a Passo, Jaqueline Moll explica que “a escola do século 21 não pode ser mais a escola do tempo de copiar do quadro”.

Conheça o caderno Passo a Passo do programa Mais Educação

Via MEC



Mais Educação: Prazo de recadastramento para as 32 mil escolas é 30 de abril



As 32 mil escolas que participam do Programa Mais Educação têm prazo até 30 de abril para realizar o recadastramento via internet na página do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec) do Ministério da Educação. Sem o novo cadastramento, as escolas deixarão de receber recursos financeiros e material didático de apoio para a educação integral, que amplia a jornada escolar para 35 horas semanais.

“Esse recadastramento é importante para que não haja em 2013 descontinuidade das ações que vêm sendo realizadas por meio do programa”, explicou Jaqueline Moll, diretora de currículos e educação integral do MEC. Ela informou que o Mais Educação traz novidades para este ano letivo. Os macrocampos de atividades de cultura, lazer e de esporte foram agrupados em um eixo comum, chamado de orientação de estudos e de leitura.

O que se espera é que um estudante universitário, preferencialmente de um curso de pedagogia, atue como monitor para acompanhar os alunos do Mais Educação. “Um acompanhamento pedagógico orientado, em que haja diálogo entre professores e esses meninos e meninas que têm mais tempo na escola”, esclareceu Jaqueline Moll. “Terminadas as quatro horas habituais de aulas, é preciso ter um tempo a mais para retomar operações matemáticas que exigem um tempo maior de aprendizagem, assim como as atividades de leitura, principalmente no ciclo de alfabetização", ressalta.

O Mais Educação teve início em 2008, com a adesão de 1.380 escolas públicas. Atualmente já está presente em 32 mil unidades de ensino, incluindo quase 10 mil escolas do campo. O programa garante aos estudantes do primeiro ao nono ano das escolas públicas a participação em atividades orientadas no contraturno, inclusive com acompanhamento pedagógico.

As novas escolas, pré-selecionadas pelo MEC para aderir ao Mais Escola, têm até 31 de março para fazer o cadastramento na página do Simec. A meta é chegar até o final deste ano com 45 mil escolas públicas, situadas em regiões de vulnerabilidade social, participando do Mais Educação.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MEC