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PSDB e PSD se posicionam a favor da PEC que congela por 20 anos investimentos na educação e na saúde



Os esforços movidos pelo Planalto para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241) que estabelece um limite de gastos públicos começa a produzir alguns resultados na Câmara às vésperas da votação da matéria. A comissão especial decide amanhã se o texto avança para o plenário. É na votação geral, em primeiro turno, prevista para o próximo dia 11, que governistas esperam confirmar apoio da base.
Publicado originalmente no Brasileiros

O PSDB foi a primeira bancada a anunciar fechamento de questão. Por unanimidade, todos os tucanos decidiram que vão votar a favor da matéria. Segundo o líder do partido Antonio Imbassahy (BA), a decisão partiu dos próprios correligionários, “em razão da urgente necessidade de recuperar a economia e corrigir o descalabro que os governos do PT provocaram nas contas públicas”.

No início da tarde, foi a vez do líder do PSD, Rogério Rosso (DF), anunciar aos jornalistas, no comitê de imprensa da Casa, que pela primeira vez na história a legenda fecha questão sobre um determinado tema. Com isso, a proposta tem o apoio confirmado de 50 tucanos e outros 38 parlamentares do PSD.

Outras decisões no mesmo sentido podem ser anunciadas até o fim da semana. Ontem (4), depois de mais uma reunião sobre o assunto, na residência oficial da Câmara, o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), chegou a afirmar que não havia necessidade de fechar questão. Avelino, que é um dos entusiastas da proposta, acredita que todos os democratas seguem o mesmo posicionamento. Ainda assim, por um sinal político, o DEM, que tem 27 deputados, deve se reunir ainda hoje para decidir sobre o tema.

Enquanto as articulações mobilizam partidos da base, também dentro do Parlamento partidos da oposição conseguiram espaço no auditório Nereu Ramos, na Câmara, para um ato dos movimentos sociais contra a proposta. Nem todos os manifestantes puderam entrar, em função de lotação e segurança, mas, ainda assim, um grupo permaneceu desde cedo em protesto na área externa do anexo 2 da Câmara. Não foi registrado tumulto mas, em algumas ocasiões, o grupo gritava palavras de ordem como “Fora Temer”, quando determinados grupos de visitantes e parlamentares acessavam a Casa.

A mobilização por maior apoio continua na Casa. O relator da proposta, Darcísio Perondi, acompanhado de técnicos da Fazenda, têm encontros, separados, com PRB, PPS, PTB e PP ainda na tarde de hoje.

Plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil.

Falso moralismo tem limite: PSDB votou em peso contra fim de doações privadas



Liderada por José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), a bancada do PSDB no Senado votou em peso contra o fim do financiamento de empresas privadas a campanhas eleitorais na noite desta quarta-feira 3. A proposta constava em uma emenda apresentada ao projeto de lei da reforma política e acabou sendo aprovada por 36 votos a 31. O texto agora segue de volta para a Câmara.


No discurso em que orientou a bancada a votar contra o fim das doações privadas e justificava seu posicionamento, Serra cometeu ato falho sobre o financiamento empresarial: "ruim sem ele, pior com ele". Aloysio definiu como "história da carochinha" a tese de que a corrupção vem do financiamento de empresas privadas (assista aqui trecho de seu discurso).

O líder dos tucanos, senador Cássio Cunha Lima (PB), atacou o PT em seu discurso contra a proposta. "Perdoem a dureza da palavra, mas quem está criminalizando é quem praticou o crime de extorsão, lavando dinheiro como doação de campanha, e depois lavou de novo com uso de empresas fantasmas para sobrar algum. Agora querem criminalizar? É muita ingenuidade achar que vamos cair nessa armadilha", criticou. Segundo ele, sem doação de empresas, recursos podem ser repassados por pessoas físicas a sindicados e movimentos sociais aparelhados "por baixo do pano".

O discurso de Cunha Lima irritou os petistas, que rebateram acusando os tucanos de terem iniciado o esquema de uso de desvios de recursos empresariais, no chamado mensalão tucano. Segundo Jorge Viana (PT-AC), defensor do fim das doações empresariais, hoje, financiamento privado de campanhas virou sinônimo de escândalo de corrupção. "Querer botar na conta do PT os escândalos de relação de empresários com campanhas? Quem criou o mensalão mineiro para financiar partido em 2005 foi o PSDB. Nós fomos copiar o PSDB e nos demos muito mal", disse.

Irritado com os resultados das votações dos destaques de ontem, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai tentar reverter as decisões e retomar o texto original que havia sido aprovado pelos deputados. Além do fim do financiamento empresarial, item que mais irritou Cunha, os senadores aprovaram uma nova regra que, na prática, põe fim às coligações partidárias em eleições proporcionais, contra proposta que havia sido aprovada na Câmara.

Também foram aprovados no Senado a abertura de uma janela para mudanças de partido 13 meses antes das eleições; novas regras para participação de candidatos em debates de rádio e TV; restrições ao uso de carros de som e materiais de campanha; limitações às pesquisas; e fim da exigência de domicílio eleitoral para candidaturas. Para Cunha, os senadores não cumpriram o acordo de não modificar o texto aprovado pelos deputados para que, em troca, a Câmara aprovasse, quando recebesse a matéria de volta, as propostas apresentadas pelo Senado à matéria.

Confira aqui como votou cada senador sobre o financiamento empresarial de campanhas.

Presidente do núcleo negro do PSDB é loira


Aécio Neves e Candida Bentes.
Talvez seja preciso instituir cotas para negros dentro do Tucanafro, que é o núcleo negro do PSDB. A presidente da entidade em Roraima, delegada Candida Bentes, é loira.

É justo que uma pessoa branca abrace a causa racial e também lute, ao lado dos negros, por igualdade de condições e pelo fim da discriminação de cor. Mas parece inusitado que um cargo de liderança para questões raciais seja exercido por uma loira, sobretudo num país repleto de negros, mulatos e mestiços.

A explicação reside no distanciamento histórico do PSDB dos movimentos sociais — movimento negro incluso. Prova disto é que é raríssimo encontrar simpatizantes, filiados, candidatos ou políticos eleitos negros dentro da legenda, até mesmo na Bahia, estado com o maior número de autodeclarados pretos no Brasil.





Com O Cafezinho/Pragmatismo Político

Serra plantou ódio e o Brasil colhe preconceito



A campanha conservadora movida pelos tucanos, a misturar religião e política, trouxe à tona o lodo que estava guardado no fundo da represa. A lama surgiu na forma de ódio e preconceito. Muita gente gosta de afirmar: no Brasil não há ódio entre irmãos, há tolerância religiosa. Serra jogou isso fora. A turma que o apoiava infestou a internet com calúnias. E, agora, passada a eleição, o twitter e outras redes sociais são tomadas por manifestações odiosas.

E nós devemos estar preparados, porque Serra fez dessas feras da direita a nova militância tucana. Jogou no lixo a história de Montoro e Covas. Serra cavou a trincheira na direita. E o Brasil agora colhe o resultado da campanha odiosa feita por Serra.

Desde domingo, muita gente já fez as contas e mostrou: Dilma ganharia de Serra com ou sem os votos do Nordeste. Não dei destaque a isso porque acho que é – de certa forma – uma rendição ao pensamento conservador. Em vez de dizer que Dilma ganhou “mesmo sem o Nordeste”, deveríamos dizer: ganhou – também – por causa dos nordestinos. E qual o problema?

E deveríamos lembrar: Dilma ganhou também com o voto de quase 60% dos mineiros e dos moradores do Estado do Rio.E ganhou com quase metade dos votos de paulistas e gaúchos.

Parte da imprensa – que, como Serra,  não aceita a derrota e tenta desqualificar a vitoriosa -  insiste no mapinha ”Estados vermelhos no Norte/Nordeste x Estados azuis no Sul/Sudeste”. O interessante é ver - aqui - a votação por municípios, e  não por Estados: há imensas manchas vermelhas nesse Sul/Sudeste que alguns gostariam de ver todo azulzinho.

No Sul e no Sudeste há muita gente que diz: “não ao ódio”. Se essa turma de mauricinhos idiotas quiser brincar de separatismo, vai ter que enfrentar não apenas o bravo povo nordestino. Vai ter que enfrentar gente do Sul e Sudeste que não aceita dividir o Brasil.

Serra do bem tentou lançar o Brasil no abismo. Não conseguiu. Mas deu combustível para esses idiotas. Caberá a nós enfrentá-los. Com a lei e a força dos argumentos.

Via Escrevinhador

O "mensalão tucano" e a lista de Furnas



Eduardo Azeredo - segundo o MPF, ele conhecia os
detalhes sobre o esquema.
A ação penal no 1.274 da Procuradoria Geral da República – o chamado “mensalão tucano” – traz elementos contundentes sobre a participação do ex-governador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB) no desvio de 4,5 milhões de reais (valores da época) de três estatais mineiras – Copasa, Cemig e BEMGE – para sua campanha eleitoral.

Mas traz informações esclarecedoras sobre a tal “Lista de Furnas”, que relacionaria as pessoas beneficiadas pelo caixa de campanha. Há uma discussão permanente sobre a veracidade ou não da lista.

Existem duas listas. A original, com a assinatura do caixa de campanha, Cláudio Mourão, foi devidamente autenticada pelo Instituto Nacional de Criminalística, que apontou inúmeros pontos em comum nas assinaturas e atestou que não houve edição do documento. Além disso, os valores mencionados batem com aqueles desviados das três estatais mineiras. Não pode confirmar a “absoluta coincidência” apenas devido ao fato de ter sido analisado uma cópia xerox.

O drama de Azeredo deveu-se à derrota nas eleições de 1998.

Confiando na vitória, Azeredo tomou empréstimos junto ao Banco Rural em nome da Locadora de Automóveis União Ltda., de Mourão e sua filha. Derrotado nas eleições, Azeredo não teve como quitar o empréstimo.

Como ainda possuía a procuração outorgada por ele, Mourão emitiu um título de crédito em favor da locadora, contra Azeredo, e protestou em cartório em 2002, quando Azeredo se lançava candidato ao Senado.

Walfrido Mares Guia foi incumbido de apagar o incêndio. Levantou um empréstimo junto ao Banco Rural, tendo Azeredo como avalista, e valeu-se de Marcos Valério para quitar parte da dívida com Mourão.

Insatisfeito com a negociação, Mourão escreveu um documento intitulado “Resumo da movimentação financeira ocorrida no ano de 1998 na campanha para a reeleição ao governo do Estado de Minas Gerais pelo atual Senador da República, Sr. Eduardo Brandão de Azeredo e do atual vice-governador, Sr.Clésio de Andrade. Eleição de 1998 – Histórico”.

Nele, relaciona as despesas de campanha e o total de 4,5 milhões de reais de desvio.

É aí que entra o falsário Nilton Antônio Monteiro. Mourão autorizou o advogado Carlos Henrique Martins Teixeira a ajuizar ação indenizatória e, ao mesmo tempo, outorgou uma procuração a Nilton para negociar um acordo com Azeredo e Clésio Andrade.

Entre julho de 2000 e maio de 2004 Azeredo trocou 72 ligações com Marcos Valério, das quais 57 conversas diretas.

Tempos depois, Nilton foi preso, por pedido do Ministério Público Estadual de Minas Gerais. Segundo o PGR, em um texto um tanto obscuro, “sem como trazer elementos para desfazer as provas produzidas contra si, a finalidade e unicamente de tentar desacreditar o testemunho por ele prestado. Sem razão e cabimento, todavia”. Não fica claro se a manobra denunciada envolve o MP estadual ou apenas os advogados de defesa.

Prossegue o PGR: “A suposta pratica de ilícitos penais por Nilton Monteiro em momento algum invalida seus depoimentos, pois os delitos a ele imputados sequer possuem relação com os fatos ora apurados. Ademais, ha elementos suficientes nos autos que corroboram os depoimentos prestados por essa testemunha e ha provas de que Nilton Monteiro tinha relacionamento com as pessoas envolvidas na campanha a reeleição de Eduardo Azeredo”.

A procuração outorgada por Cláudio Mourão a Nilton – concedendo-lhe poderes para negociar junto a Azeredo um acordo financeiro – é autêntica, dia o PGR, “não podendo ser questionada a veracidade da assinatura e o conteúdo do documento, que denota a ligação íntima de Nilton Monteiro entre as partes envolvidas, concedendo verossimilhança às suas declarações”.

Via Carta Capital

Por que o PSDB, agora, é a favor do Bolsa Família?



Na quarta-feira 30, dia em que o Bolsa Família completou dez anos, o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, divulgou um projeto de lei inusitado. O tucano deseja tornar permanente o programa que, por anos, atacaram. A mudança de posição chama a atenção, mas não é uma surpresa completa. Ela vem sendo construída por meio de declarações há algum tempo, mas agora toma a forma de um ato político, cujo objetivo é tentar remodelar a imagem do PSDB às vésperas das eleições de 2014.

No primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PSDB se dedicou a deslegitimar o Bolsa Família. Tucanos de várias estirpes afirmavam, como revela uma busca simples no próprio site do partido, que o programa era “esmola governamental”, “esmola eleitoreira”, feito para “atingir as metas eleitorais do PT”, “assistencialismo simplista que não apresenta benefícios concretos”. Em editorial intitulado “Bolsa Esmola” e publicado em 13 de setembro de 2004, o PSDB afirmava que o programa “reduziu-se a um projeto assistencialista” e “resignou-se a um populismo rasteiro”.

Esse discurso criou dois grandes problemas para o PSDB.

O primeiro é dificultar, diante da consagração do programa, que o eleitor ligue o partido ao Bolsa Família. Teria sido fácil para o partido lembrar que o Bolsa Família teve início como uma junção de quatro programas do governo tucano de Fernando Henrique Cardoso (Bolsa Escola, PNAA, Bolsa Alimentação e Auxílio-Gás) e que a ideia de unir os benefícios foi dada a Lula por um tucano, o governador de Goiás, Marconi Perillo. As críticas distanciaram o PSDB da origem do projeto. E abriram espaço para o PT assumir a paternidade e os dividendos eleitoras do programa a partir da sua ampliação e sofisticação. Hoje o governo é premiado pela instituição do Bolsa Família, reconhecido mundialmente.

O segundo problema criado pelo discurso do PSDB foi atrair para sua base eleitoral alguns dos setores mais reacionários da sociedade brasileira, os Almeidinhas sobre os quais escreve Matheus Pichonelli. Essa é uma fatia do eleitorado capaz de produzir furor nas redes sociais ao questionar o sufrágio universal, mas insignificante demais para eleger alguém a um cargo público. Como afirmou a ministra Tereza Campello a CartaCapital recentemente, não se discute mais quem é contra ou a favor do Bolsa Família.

Com Aécio Neves no comando, a cúpula do PSDB parece estar ciente de que o Bolsa Família é quase uma unanimidade. Muitos dos militantes do partido, entretanto, precisarão passar por uma reeducação. Em maio, na convenção que elegeu Aécio presidente do partido, o senador mineiro afirmou que o “DNA” do PSDB “está em todos os programas de transferência de renda”. Antes dele, porém, tucanos de menor expressão subiram ao palco para reclamar do “bolsa esmola”.



Via Tijolaço/Carta Capital

PSDB usa Hebe para promover mulheres na política e é punido pelo TRE




Não colou: desembargador diz que a propaganda deve
mostrar a atuação, de fato, das mulheres. (Arquivo).
Por decisão unânime, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou na última terça-feira (8) dez minutos do tempo de propaganda partidária do PSDB estadual na televisão. A punição ocorreu porque o partido “transgrediu”, em seu último programa, a determinação legal de reservar 10% do tempo para “promover e difundir a participação política feminina”.

Pelo mesmo motivo, os tucanos também perderam nove minutos e 45 segundos das inserções de rádio. O outro partido punido foi o PSC, com a perda de cinco minutos no rádio. A punição vale para as inserções do próximo semestre.

As representações contra os partidos foram propostas pela Procuradoria Regional Eleitoral.

Em sua defesa, o PSDB alegou que houve o enaltecimento de mulheres como Hebe Camargo e Lucy Montoro em nome de obras que apareceram nos programas. O argumento, porém, não convenceu o tribunal.

Para o relator do processo, desembargador Mathias Coltro, a propaganda tem de demonstrar de maneira corrente a participação das mulheres, de forma a fomentar a participação delas na vida partidária. O TRE já penalizou este ano o PP, o PSB e o PV pela mesma transgressão. Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Via Pragmatismo Político/Rede Brasil Atual

Com a liderança de Tasso médica que humilhou e proferiu discurso racista agora é do PSDB




Tasso Jereissati, ontem, presidiu a filiação de dois médicos cearenses ao PSDB, um deles a Dra. Mayra Pinheiro, uma das que vaiou e tentou humilhar seus colegas cubanos aos gritos de “escravo”.

Boa sorte à Dra. Mayra. É assim que se faz política, filiado aos partidos e disputando eleições. Não vaiando e tentando humilhar pessoas, ainda mais gente que não podia reagir. Que a senhora possa fazer, como candidata, aquilo que não quer fazer como médica: ir à periferia, às favelas de Fortaleza, que são mais de 500. E que ali aperte a mão das pessoas pobres, pergunte como elas vão, ouça o que precisam para serem assistidas. Ouça elas dizerem que não têm um médico no posto de saúde quando um de seus filhos passa mal, como esperam horas, dias, meses, para que alguém de branco se digne a ouvir ou ver o que lhes aflige. Quem sabe a senhora explique a eles que é preciso alta especialização para ver as perebas que tomam conta da perna do menino, ou a tosse comprida que angustia a senhora idosa? Talvez aí a senhora compreenda que eles precisam de um médico, de um médico como a senhora e outros não querem ser, porque aquelas pessoas não são bem…clientes, são apenas seres humanos. Pobres, miseráveis, escravos do isolamento e da desatenção das elites. Pode ser uma grande experiência, Dra. Mayra. Quem sabe assim a senhora possa ser gentil e atenciosa com um pobre, um negro, um desvalido. Quem sabe até, finalmente, vá lhe dar um sorriso, trocar algumas palavras. Quem sabe chegue mesmo a tocar nele. E sem luvas, imagine!


Via Tijolaço

Cerca de 230 profissionais da medicina devem integrar o PSDB até o próximo sábado




Tasso Jereissati conversa com a médica Mayra Pinheiro,
nova filiada do Partido. Foto: Kiko Silva
Na mesma semana em que o deputado Fernando Hugo e o ex-deputado Marcos Cals deixaram o PSDB, o partido apresentou, nesta quinta-feira (3), novos filiados que irão, segundo o ex-governador Tasso Jereissati, irão renovar a legenda. “Nós estamos recomeçando”, disse ele.

Segundo o partido, somente nesta quinta-feira foram 45 novos filiados, sendo 30 médicos. Outros 200 profissionais da saúde deverão se registrar no PSDB até o próximo sábado (5) quando encerra o prazo para novas filiações em todo o País.

Uma das novas filadas é a médica Mayra Pinheiro, que estava no protesto do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec) ocorrido no último dia 26 de agosto, quando profissionais da saúde de Cuba foram hostilizados na Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE). No discurso de filiação, Mayra fez críticas às políticas de saúde pública Estadual e Federal. A médica afirmou que as pessoas hoje no poder são um retrocesso “só visto em governos fascistas”, disse.

Tasso Jereissati critica a criação de novos partidos

“A política do Brasil e do Ceará está vencida. Se eu quisesse ser um pouco mais duro diria apodrecida. 
Não existe mais política no sentido original da palavra”, disse Tasso Jereissati. Segundo ele, os partidos políticos hoje viraram “um grande departamento de moeda de troca”.

O ex-senador criticou o que ele chamou de “grotesco espetáculo de novos partidos”. “São partidos que ninguém sabe de onde veio, de quem é para fazer o quê e o que ele pensa. E nem fazem questão de dizer o que pensa”, afirmou. Para ele, estas legendas estão interessadas apenas numa “jogatina de interesses”.

Com relação ao atual período político e às manifestações populares ocorridas em todo o País, Tasso os comparou com os movimentos ocorridos há 25 anos, no fim da ditadura militar, como o “Diretas Já”, que pedia eleições diretas para presidente. “Isso mostrou que um ciclo estava sendo encerrado completou.

Ex-governado disse que uma nova candidatura seria um retrocesso

Tasso Jereissati reiterou que não será candidato nas próximas eleições. “Quando me dizem: você deveria ser candidato a governador, é um retrocesso. Eu fui 12 anos governador e mais 12 anos de família Gomes e vai voltar para mim? Isso aqui não é oligarquia. Nós entramos para modernizar o Estado brasileiro, disse.

Contudo, Tasso deixou claro que vai atuar na campanha política pelos candidatos do PSBD, tanto na esfera local quanto nacional, apoiando a candidatura do senador Aécio Neves (MG) a Presidência da República que, de acordo com Tasso, já está assegurada.


Via Diário do Nordeste

Escândalo e denúncia de desvio tucano de R$ 50 milhões




Estamos reproduzindo texto publicado no portal de comunicação Tijolaço que tomou como referência reportagem da Istoe desta semana. Na reportagem, há indícios de corrupção nos sucessivos governos tucanos e de desvio de R$ 50 milhões das obras do metrô e dos trêns metropilitanos.  Vejamos:

O esquema que saiu dos trilhos

Um propinoduto criado para desviar milhões das obras do Metrô e dos trens metropolitanos foi montado durante os governos do PSDB em São Paulo. Lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas de fachada. (Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas, na Istoe).

Proteção garantida. Os governos tucanos de Mario Covas,
Geraldo Alckmin e Jose Serra nada fizeram para conter o
esquema de corrupção
Ao assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos. Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. 

O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. Pelo contrário. Desde que foram feitas as primeras investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. O Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em contrapartida a contratos obtidos. Somente o MP de São Paulo abriu 15 inquéritos sobre o tema. Agora, diante deste novo fato, é possível detalhar como age esta rede criminosa com conexões em paraísos fiscais e que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa.

“Tucanos perderam sintonia com a população brasileira”, diz Luiz Dulci




Ao contrário do que eles dizem, o governo Lula rompeu com a política econômica de Fernando Henrique Cardoso.

Lula, em certa medida, tornou real o sonho de Celso Furtado em relação ao desenvovimento regional.

Os números do PIB não dizem tudo sobre a economia brasileira, que durante a ditadura militar chegou a crescer 12% sem que a população em geral tirasse proveito disso.

As opiniões são de Luiz Dulci, que foi ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e hoje é diretor do Instituto Lula. Recentemente, ele lançou o livro Um Salto para o Futuro, no qual defende a tese do rompimento que contraria a opinião da maioria dos jornalistas econômicos da grande mídia — segundo a qual Lula apenas deu continuidade às políticas de FHC.

Dulci admite que não houve rompimento na política monetária, mas sustenta que isso aconteceu nas políticas sociais, externa e no papel assumido pelo Estado na economia.

Ele diz que o crescimento médio durante os dois mandatos do governo Lula foi de 4,4%, contra 2,2% de FHC. Sustenta que quando se trata do PIB não se deve olhar apenas para o número frio, mas para a qualidade do crescimento. Nos 12% de crescimento da ditadura militar o Brasil se tornou mais desigual, afirma Dulci. Agora, não.

O ex-ministro argumenta que a oposição partidária ao governo de coalizão do PT — e aqui ele estende o comentário aos adversários do governo Dilma — está “presa aos dogmas do neoliberalismo”, apesar da crise econômica de 2008 ter resultado no questionamento dos fundamentos do modelo. Daí, o fracasso eleitoral recente dos tucanos. Segundo Dulci, eles teriam perdido a sintonia com a maioria dos eleitores.

Sobre a argumentação de que o governo Lula teria apenas tirado proveito da valorização internacional das commodities, outro argumento brandido pelos tucanos, o ex-ministro rebate exemplificando com o conjunto de iniciativas econômicas de Lula.

As empresas públicas estavam proibidas de investir no final do governo FHC, diz. O crédito, que era de 300 bilhões de reais no conjunto da economia, se multiplicou para atingir R$ 1,5 trilhão atualmente. Foram gerados 15 milhões de empregos com carteira assinada. Os aumentos do salário mínimo — que os tucanos condenavam alegando que poderiam falir a Previdência Social — injetaram R$ 60 bilhões no mercado interno.

Para Dulci, Lula criou um “novo modelo de desenvolvimento econômico” para se contrapor ao neoliberalismo, provocando a saída de 28 milhões de pessoas da extrema pobreza e colocando 38 milhões na classe trabalhadora, muitos dos quais nas chamadas “novas classes médias”.

Na História do Brasil, isso só tem paralelo na era de Getúlio Vargas, escreve Dulci.


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