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Fui chamado de Moleque



Vereador Genival Ponciano (PTB).
O Poder Legislativo de Altaneira realizou na tarde desta terça-feira, 29, a última sessão do mês de outubro. Dois requerimentos foram aprovados. O que não representa novidade, pois já virou rotina se discutir, votar e aprovar apenas requerimentos. Isso quando tem.

Todo via, o que mais chamou a atenção foi à irritação do Vereador Genival Ponciano (PTB) para com este signatário. O parlamentar se utilizou do tempo livre para falar das minhas postagens neste portal de comunicação, muitas deles direcionada a levantar questionamentos e procurar mobilizar os leitores quanto a se posicionarem sobre os trabalhos precários que os mesmos vem realizando frente à Câmara. O problema é que Genival assim não entendeu e preferiu, de forma arrogante, afirmar que sou moleque. O mesmo sentimento foi compartilhado pelos seus companheiros de bancadas, o “professor” Adeilton (PP) e a “professora” Zuleide (PSDB) que ainda me acusou ser inocente por criticar seus péssimos trabalhos.

Na manhã desta terça este moleque protocolou ofício junto à assessoria administrativa da casa objetivando solicitar espaço na tribuna daquela augusta casa na próxima sessão, terça-feira, 05 de novembro. Na oportunidade estarei discorrendo sobre os 25 anos da nossa Carta Magna, os avanços e desafios. Ante ao ocorrido, afirmo que nesta quarta-feira, 30, estarei uma vez mais protocolando ofício com o propósito de esclarecer as críticas, todas fundamentadas, por mim redigida e publicada neste portal.


Vereador Flávio Correia critica leilão nos festejos da padroeira de Altaneira




Vereador Flávio Correia diz que leilão é uma afronta a
comunidade carente. Foto de arquivo
A sessão desta terça-feira, 01, foi, em sua grande parte, como as outras. Mas teve algo que a diferenciou das demais. Pela primeira vez, um parlamentar ousou discordar de uma das práticas difícil de digerir realizadas todos os anos pelo igreja católica e com a colaboração luxuosa da maior parte do políticos partidários locais, o leilão durante festejos da padroeira do município de Altaneira, Santa Tereza D’Ávila. O dono do discurso revolucionário para os padrões locais? O vereador Flávio Correia. 

Este fazia o melhor discurso até o momento. Pouco mais de 02 (duas) horas de discussão. "Não gosto de leilão. Acho uma afronta à comunidade carente", disse. Acrescentamos ainda vereador, que o leilão é uma versão moderna da "política do pão e circo", prática comum da Roma Antiga. Um conjunto de pessoas bem financeiramente (não vamos aqui discutir os meios utilizados para isso), demonstrando que possui muito dinheiro enquanto que a maioria esmagadora da população fica a mercê dessa prática desmoralizante, desumana. Na antiguidade, utilizava-se da política do pão e circo para manter a população fiel às ordens estabelecidas e conquistar seu apoio em troca de alimentos e de diverti-la. Um estratégia para mantê-las longe das revoltas sociais.

Vereador professor Adeilton caminha na direção
oposta ao povo.
Hoje, essa prática se modernizou e ganhou contornos dramáticos, sendo alimentado pelas classes sociais dominantes, revestidas de poderes políticos e religiosos.  Enquanto ainda há ( não podemos ser hipócritas) famílias que passam dificuldades financeiras no município, há aos mesmo tempo figuras políticas que deveriam está pensando ( ou até mesmo agindo) em construir projetos nesse sentido, prefere continuar a caminhar em direção oposta as classes menos favorecidas economicamente. E o pior alimentando uma rivalidade político-religiosa onde só quem sai perdendo é o povo. Se não vejamos. O vereador professor Adeilton (PP) chegou a publicar nesta terça-feira, 01/10, poucas horas antes do início da sessão no Grupo “O que acontece em Altaneira?”, a seguinte frase “Hoje pela manhã estive reunido com o ex-prefeito e liderança politica de nossa cidade Antonio Dorival para formularmos convites a vários amigos e autoridades da nossa região para participarem da Festa de Santa Tereza, em especial do nosso Leilão no dia 12/10, para que o mesmo seja um sucesso”.

Sucesso pra quem, vereador?

Em um cenário onde a maior parte da população se encontra entre os que não possuem boas condições financeiras, o vereador segue na linha de discursos retrógrados. Para ele o mais importante é o jogo do gato e do rato. Do rico e do mais rico. O jogo da rivalidade política tentando, sempre que possível colocar em evidência um confronto entre personalidades, onde nesse quesito ele prefere até sair de cena em nome da sua referência, o ex-prefeito e com os direitos políticos suspensos (Antonio Dorival de Oliveira - PSDB). Nesse jogo, o ganhador não é o povo. Ao contrário, é nele e por ele que se evidencia um dos maiores atos de desumanidade, de falso moralismo. Um grupo de cinco, seis e até sete pessoas (não me arrisco a aumentar o número) arrebatando um quilo de frango por R$ 300,00, até R$ 500,00, quando várias pessoas sequer têm R$ 10,00 semanais para comprar.

Ora, que sentido tem em um leilão em um evento religioso onde uma maioria assiste a uma minoria desdenhar de sua condição financeira? Essa moderna política do pão e circo é ainda mais perversa não só porque vem sendo alimentada por grupos com poderes políticos e religiosos, mas principalmente porque se comparada aos moldes antigos, essa permite que o povo não receba, não participe e ao mesmo tempo testemunhe a sua ingenuidade.